segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Entrevista para a Revista Adventure Camp


Currículo no Enduro a Pé:

George Hideyuki Hirata - 44 anos, professor de Física e Orientação de Projetos do Colégio I. L. Peretz.
Fundador do CARAvANa - Clube dos Amigos Reunidos pela Aventura e Amor à Natureza, entidade que reúne praticantes de esporte de aventura desde 1986, tendo realizado atividades de trekking, hiking, rafting, espeleologia e escalada em rocha em diversas partes do mundo. Participa do Enduro a Pé desde 1996, competindo pela equipe CURTLO CARAvANa, tri-campeã paulista na categoria Graduados, tendo se mantido entre as top 10 do esporte durante 10 anos consecutivos. Foi a primeira equipe a completar participação em 100 provas de Enduro a Pé. Foi conselheiro da ABRAPEP - Associação Brasileira dos Praticantes de Enduro a Pé. Atua como colunista sobre o esporte nos portais da Webventure e da Revista Azimute. Atual presidente da FEPEP - Federação Paulista de Enduro a Pé e Trekking, organiza há cinco anos o Enduro Escoteiro, praticado por jovens escoteiros do estado paulista.

1) Como você conheceu o Enduro a Pé e por que resolveu começar a praticá-lo?

Durante o Natal de 1995, algumas lojas do shopping Eldorado anunciaram que haveria uma prova urbana de Enduro a Pé, durante o feriado paulistano de 25 de janeiro, aniversário da cidade, com largada no interior do shopping, percorrendo ruas de São Paulo, passando pela Avenida Paulista e pelo Parque do Ibirapuera. Reunimos alguns amigos, todos pertencentes ao CARAvANa – Clube dos Amigos Reunidos pela Aventura e Amor à Natureza, na época completando 10 anos de existência e resolvemos participar dessa prova. A partir dela, durante 12 anos consecutivos, competimos no mínimo uma vez por mês. Neste ano, paramos de competir para assumir a FEPEP – Federação Paulista de Enduro a Pé e Trekking.


2) Quais as vantagens e benefícios de participar de competições de Enduro a Pé?

Para vencer no Enduro a Pé é preciso manter a regularidade. Para isso, é necessário um bom trabalho de equipe, onde a divisão de tarefas é feita de acordo com as habilidades de cada integrante e a tomada de decisões deve ser conjunta. Em muitos momentos enfrentamos situações de estresse, onde vence a equipe que levar menos tempo para resolver os problemas. O esporte exige muito controle emocional, raciocínio rápido e facilidade de localização espacial. Além disso, possibilita a prática de exercícios físicos moderados em pleno contato com a natureza. Certamente é uma modalidade ideal para quem deseja investir em qualidade de vida ao mesmo tempo em que desenvolve diversas competências necessárias para aprimorar sua convivência social.




3) O Enduro a Pé pode ser praticado em qualquer idade e por qualquer pessoa? Qual a faixa etária que mais participa das competições? O que os leva a buscar o esporte?

Atualmente, temos competidores de todas as faixas etárias, a partir dos 12 anos de idade. Através de um trabalho conjunto da FEPEP e da UEB – União dos Escoteiros do Brasil utilizamos o Enduro a Pé como uma ferramenta para desenvolver o espírito das equipes escoteiras, mescladas de atividades que valorizam a cidadania, o respeito ao próximo, o aprender fazendo e aplicam os ensinamentos aprendidos durante as atividades escoteiras. Grupos da melhor idade também costumam aprovar o esporte como forma de lazer e prática coletiva de exercícios.
Em geral, devido à necessidade de um grau de maturidade elevado dos competidores, as equipes que alcançam os melhores resultados são formadas por integrantes cuja faixa etária varia entre 25 e 50 anos, embora existam equipes que fujam dessa regra.
Por se tratar de um esporte onde a regularidade determina a equipe vencedora, basta aos competidores que mantenham um mínimo de condicionamento físico, o suficiente para suportar de 3 a 4 horas de caminhada.
Acredito que o principal fator que leva uma pessoa a manter uma regularidade de participação seja a oportunidade de reunir os amigos em um local agradável, unindo o espírito esportivo com o lazer.

4) Qual a maior dificuldade que os atletas encontram ao participar das competições?

As dificuldades dependem do perfil de cada equipe. Comparando-se o Enduro a Pé com outros esportes de aventura, podemos afirmar que temos um dos níveis mais baixos de investimento. Entretanto, para as equipes formadas por jovens, nem sempre é fácil obter os recursos necessários para as despesas de viagem, alimentação e taxa de participação.
As equipes formadas por uma faixa etária superior, começam a encontrar dificuldade para planejarem o tempo. Compromissos profissionais e familiares acabam interferindo na regularidade das equipes.
Durante as competições, a maior dificuldade é conseguir uma equipe que atue de forma regular, estando presente em todas as etapas, desenvolvendo a melhor maneira de manter a regularidade.

5) Falando em organização, o que pode ser aprimorado e o que ainda precisa ser feito no Brasil?

Em termos de organização, há muito para ser feito. Atualmente, embora tenhamos um bom número de organizadores, temos poucos organizadores profissionais, que vivem exclusivamente do esporte. Em nosso meio, a falta ou o excesso de profissionalismo acaba prejudicando as relações entre as organizações.
Precisamos fortalecer as federações estaduais, criar laços entre elas e criar uma confederação nacional. A ausência de diretrizes que estabeleçam parâmetros a serem seguidos por todos, criou organizações independentes, onde cada um segue caminhos diferenciados.
Hoje, o Enduro a Pé está sendo muito utilizado no treinamento empresarial, desenvolvendo as habilidades gerenciais e de trabalho em equipe, promovendo a integração entre os funcionários. A aplicabilidade do esporte como ferramenta educacional também está sendo testada e aplicada em escolas e universidades, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Começamos a enfrentar um problema quando essas atividades tornam-se comerciais e a competição entre as organizações deixa de ser sadia, por simples falta de um órgão que administre essas relações. O esporte acaba levando a pior pois uma imagem negativa passa a ser difundida entre os praticantes.

6) O Enduro a Pé ajuda a melhorar o condicionamento físico dos atletas? Você acha que seria um esporte interessante para os praticantes de corrida de aventura? Por quê?

Para os praticantes mais conscientes, praticar o Enduro a Pé pode motivá-los a cuidarem de seu condicionamento físico. Na realidade, apenas uma pequena parcela realmente se preocupa em manter seu preparo físico em dia. Temos basicamente três tipos de praticantes, aquele que já possui o hábito de se cuidar, aquele que começa a se cuidar para ter um melhor desempenho nas competições e aquele que não se preocupa, uma vez que o esporte não exige um grande preparo. Para este último tipo de praticante, o esporte pode ser perigoso, uma vez que ele se restringe a uma prática de no máximo, uma vez por semana.
O Enduro a Pé pode ser interessante para praticantes de qualquer outra modalidade esportiva. Tudo depende dos objetivos do praticante. Para isso, as organizações oferecem no mínimo duas categorias com características distintas. Uma delas é destinada àqueles que gostam de disputas esportivas. Querem testar seus limites em termos de auto-controle e decisões rápídas. Querem vibrar com o desempenho de suas equipes. A outra categoria é oferecida para aqueles que querem apenas conhecer o esporte, ou desejam desfrutar de alguns momentos junto à natureza e aos amigos, praticando uma atividade agradável.

7) Você conhece algum atleta que pratique os dois esportes?

O perfil dos praticantes desses dois esportes é muito diferente. A corrida de aventura exige um grande preparo físico, vencendo aquele com maior resistência aliada à velocidade. Vence a equipe que administra melhor seus recursos, alcançando o objetivo antes das demais equipes. Além disso, o investimento e as despesas para a prática da corrida de aventura é muito superior às do Enduro a Pé. Conheci atletas que praticaram os dois esportes, porém sempre acabaram optando por apenas uma das modalidades.




sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Enduro a Pé para os Jovens


Trabalhando o Enduro a Pé com estudantes e escoteiros, acabei chegando a uma triste conclusão a respeito do nosso querido esporte. Ele é extremamente entediante se não for muito bem adaptado aos interesses dos jovens. É isso mesmo! Ou o jovem se apaixona pelo esporte, ou ele se decepciona já no primeiro contato. Alguns organizadores perceberam isso até mesmo com seu público adulto.


Isso se deve a muitos fatores. Poucos jovens foram preparados para usufruir do contato com a natureza. Seus olhos não sabem admirar as paisagens naturais. Poucos percebem a energia que sentimos quando estamos no meio de uma mata, isolados do progresso, distantes dos problemas das cidades. Pouquíssimos tiveram a oportunidade de se emocionar enfrentando e vencendo obstáculos naturais, atravessando rios, subindo e descendo montanhas, atingindo cumes para vislumbrar horizontes.


Caminhar junto à natureza não é uma de suas opções favoritas de lazer ou de saúde. Computador, vídeo-game, ipod, televisão e outras tecnologias voltadas à diversão são fortes concorrentes na hora de escolher uma atividade para passar o tempo. Os jovens optaram pelas aventuras virtuais.


As atividades físicas não incluem caminhadas. No máximo uma esteira ou bicicleta ergométrica. Alguns privilegiados freqüentam clubes ou academias. Outros possuem seus próprios instrutores particulares. Caminhar não é considerado uma atividade nobre ou simplesmente está fora de moda. Ou ainda, não conseguem ser incluídas no planejamento familiar devido à tradicional falta de tempo.


Porém, a mais desagradável de todas as constatações que poderia ter feito é que os jovens não estão sendo formados pelas famílias e pelas escolas para trabalhar em equipes. A vida moderna acabou criando uma geração de educadores protetores, que não conseguem evitar o isolamento dos jovens do mundo real, enfatizando a sobrevivência e satisfação pessoal em detrimento do sucesso social.


Para tornar o Enduro a Pé agradável aos jovens participantes, primeiro temos que convencer os adultos dos benefícios que ele pode trazer. Mostrar que nosso esporte pode desenvolver diversas competências essenciais para a formação de cada indivíduo. Liderança, tomada de decisões em conjunto, divisão de tarefas e responsabilidades, comunicação, autocontrole, raciocínio lógico-matemático e perseverança são apenas algumas das habilidades que podem ser trabalhadas em uma prova de Enduro a Pé.


Além disso, as provas para os jovens não devem ser limitadas à manutenção da regularidade durante o percurso. Elas devem estar sempre recheadas de provas especiais, que além de exigir habilidades específicas, ofereçam oportunidades para que cada integrante contribua efetivamente para o sucesso de sua equipe.


Os enduros escoteiros devem apresentar provas especiais que verifiquem os conhecimentos desenvolvidos pelo próprio movimento escoteiro. Os enduros escolares devem trabalhar conteúdos pedagógicos de forma lúdica, integrada e divertida. A parceria entre o Enduro a Pé, os grupos escoteiros e as escolas é uma realidade a ser explorada pelos organizadores, com o intuito de criar uma nova geração de praticantes.

sábado, 23 de agosto de 2008

Definindo contornos para pesquisas na internet

Apesar da enorme facilidade para realizarmos pesquisas através da internet, infelizmente, a quantidade de informações, imagens e websites inadequados aos nossos jovens é absurdamente elevada.

Desse modo, é fundamental que os professores de projetos orientem seus alunos sobre a qualidade das informações.

- Websites educacionais, de revistas científicas, de fundações científicas, de universidades, bibliotecas reconhecidas, alguns sites governamentais, em geral, podem ser acessados sem restrições.
- Websites de jornais ou revistas de entretenimento (Superinteressante, Galileu, Mundo Estranho etc.) apresentam muitas informações cujas fontes necessitam de verificação. Muitas vezes o texto contém uma interpretação jornalística que nada tem a ver com o pensamento do entrevistado ou profissional consultado para a elaboração da matéria.

Além disso, ao orientar os estudantes a definir seus objetivos, suas hipóteses e as justificativas para a sua pesquisa, é muito importante deixar claro o campo de atuação da pesquisa.

- Restringir a pesquisa a um determinado local, a uma situação específica, à resolução de um problema de uma determinada região, que aflige uma população de uma determina classe social ou faixa etária, ou sexo.
- Muitas vezes é necessário também definir o período que será pesquisado. Será estudado a tecnologia do século XIX, do século XX, do século atual?
- Enfrentamos muitas situações em que os estudantes desejam resolver problemas mundiais como a fome no mundo, a falta de energia, a poluição, a desigualdade social, o aquecimento global etc.

Cabe ao professor orientador que motive o estudante a pesquisar um problema que pode estar relacionado a esses temas, mas que tenha uma solução mais localizada. Como contribuir para economizar energia em casa, na escola, no meu bairro?

Portanto, os contornos para as pesquisas devem ser definidos a partir dos projetos de pesquisa.

Brasília e Chapada dos Veadeiros

Entre os dias 17 e 21 deste mês, estive com meus alunos dos nonos anos conhecendo os lugares mais importantes da nossa capital federal. Na foto da esquerda, estou bem em frente ao Congresso Nacional. Na da direita, estou no meio do vale da Lua, nos arredores do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, um local de beleza incomum, com uma energia extremamente positiva. Apesar de estar trabalhando, acho que acabei tirando as férias que tanto precisava. Fiquei longe do computador durante 5 dias inteiros!!!

domingo, 17 de agosto de 2008

Eclipse da Lua - Infelizmente, sem registro fotográfico pessoal

Ontem, saí com a família para jantar, por volta das 19h. Demos de cara com a Lua, estranhamente escurecida em sua parte superior direita.

Minha esposa comentou: "- Será que a Lua já está minguando? Estranho, ontem mesmo ela estava toda cheia!"

Respondi, com ar de desconfiança: "- Parece que está ocorrendo um eclipse parcial da Lua."

Jantamos juntamente com meus sogros. Comida chinesa.

Saímos por volta das 21h. Novamente encontramos com a Lua. Completamente cheia, maravilhosamente brilhante no meio do céu.

Desta vez estava sem a máquina. Mas, meus filhos compreenderam que haviam presenciado um fenômeno raro da natureza.

Aproveitei para ressaltar essa importância: "- Somente alguns privilegiados observaram esse fenômeno. Toda vez que alguém está presente em um fenômeno raro, significa que algo muito bom vai acontecer para a família dessa pessoa."

Agora é aguardar para saber o que vai acontecer...

Viajo daqui a pouco para Brasília, para conhecer a Chapada dos Veadeiros com meus alunos do Peretz.

sábado, 16 de agosto de 2008

O que falta para o Enduro a Pé?


Texto publicado na Revista Azimute:



Deixando de lado os problemas de relacionamento existente entre os principais organizadores do esporte, o Enduro a pé é um esporte que leva algumas desvantagens perante os demais. Ele está ainda sujeito a constantes alterações, tanto no regulamento como na forma de atuar dos organizadores.


Vamos analisar a parte técnica do esporte. A principal característica do Enduro a Pé é, sem dúvida alguma, a precisão! Para uma equipe vencer, ela precisa manter a regularidade. E para manter a regularidade, é preciso uma grande precisão nos cálculos dos tempos ideais, nas medidas de distância, no controle da velocidade e na tomada dos azimutes.


Atualmente, cada segundo de erro, seja por conta de um erro de arredondamento nos cálculos, erro na aferição da distância ou mesmo por conta de um breve momento de distração em que a equipe se atrasou ou se adiantou, pode ser decisivo para determinar a equipe vencedora. É isso que torna o nosso esporte emocionante.


Em minha opinião, os equipamentos de navegação tiraram um pouco desta emoção. Eles possibilitaram acumular funções que antes eram divididas entre todos os integrantes das equipes. Hoje, um único competidor, consegue “carregar” uma equipe nas costas e vencer uma prova. É por esse motivo que algumas organizações já estão tentando alterar seus regulamentos para possibilitar a existência de provas individuais. É por isso, também, que muitos organizadores precisam criar dificuldades extras, as famosas pegadinhas, para tornar as provas mais interessantes.


Os principais organizadores do esporte estão se profissionalizando e tornando o mercado cada vez mais competitivo. Porém, não existe ainda uma entidade que organize, fiscalize e controle as práticas dos organizadores com maior poder de fogo. O mercado brasileiro para o esporte é bastante amplo. Quem quiser se aventurar a organizar, certamente vai encontrar um nicho onde atuar.


Entretanto, quando encontramos mais de um organizador atuando em um mesmo mercado, não encontramos disputas das mais sadias. Parece existir uma tendência de destruir para reinar. Quando trabalho o Enduro a Pé para desenvolver as habilidades de espírito de equipe com os escoteiros, vejo uma grande diferença em relação aos demais competidores. Os jovens gostam também de competir, mas procuram competir, em geral, de forma honesta e leal, respeitando os adversários. O importante não é vencer a qualquer custo, mas ser considerado vencedor pelas demais equipes. Ser respeitado é o mais importante.


Tenho uma série de vantagens em relação aos demais organizadores. Meu público não envelhece! E não deixa que os vícios substituam os hábitos. Ele se renova todos os anos, mas o espírito de competição sadia se mantém. O staff que trabalha nos enduros escoteiros é basicamente voluntário, formado por idealistas que apostam no desenvolvimento do Enduro a Pé através da formação de jovens competidores com espírito elevado.


O que falta para colocar nosso esporte novamente nos eixos?


Organização!

Falta uma entidade que seja respeitada por todos, competidores e organizadores. Que tenha autoridade para decidir e atuar de forma transparente, impedindo as práticas abusivas e mal intencionadas e incentivando e promovendo o crescimento das organizações e de novas equipes.


Estamos muito longe de alcançar esse sonho?

Acredito que não.

Vejo alguns organizadores e competidores se mobilizando, buscando soluções. Vejo pessoas trabalhando bem intencionadas, procurando fazer a diferença, sensibilizando e criando motivação.


Muito em breve, tenho certeza de que teremos muitos motivos para comemorar!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A China está sorrindo! Essa matéria do Terra me chamou a atenção!

Atleta chinês sorri e muda a história dos Jogos

Disponível em:
http://esportes.terra.com.br/pequim2008/interna/0,,OI3092672-EI10378,00.html
Acesso em: 14 de agosto de 2008 - 20h05min

Antonio Prada - Direto de Pequim - Terra Esportes



Há algo no ar em Pequim. E não é a névoa densa de umidade que envolve a cidade ou a poluição que gera tanta discussão. O atleta chinês sorri. Antes, durante e depois das competições. E isso é uma novidade na geopolítica do esporte. Sisudos, calados e apenas disciplinados em um passado recente, os chineses mudaram. E como. Eles se permitem sorrir no principal palco esportivo do mundo.

Cena 1: Relaxada, Liu Zige abre o sorriso antes da prova final dos 200 metros borboleta, nesta quinta-feira. Assim como sua conterrânea Jiao Liuyang. Ao final Liu Zige, ainda na água, mira os olhos no placar eletrônico e ao perceber que não só venceu a prova, mas alcançou o novo recorde mundial, sorri. Mais: se emociona.

Cena 2: Na final histórica por equipes da ginástica feminina, na quarta-feira, a equipe chinesa escancara alegria antes da prova começar. Enquanto o revezamento de aparelhos avançava, o sorriso não se perdia, apesar da pressão. Em compensação, as atletas norte-americanas, que dominaram a categoria nos últimos anos, não escondiam o nervosismo, também pressionadas. Tremeram e perderam, como Alicia Sacramone. As chinesas sorriram, como Cheng Fei, e ganharam um ouro inédito por equipes na ginástica feminina.

O momento de felicidade poderia ser apenas o fato de o país sediar o maior evento esportivo do mundo. Mas é muito mais do que isso. A China tem a segurança de que será a maior potência do mundo esportivo. O punhado de ouros olímpicos conseguido nestes primeiros seis dias de competição (veja o quadro de medalhas), com medalhas na ginástica, saltos ornamentais, levantamento de peso e tiro, ainda não define a virada histórica, mas aponta o caminho.

Na Grécia, onde os Estados Unidos mantiveram seu domínio com 103 medalhas, sendo 35 de ouro, os chineses deixaram uma mensagem com seu segundo lugar, 63 medalhas (32 de ouro). Apenas três de diferença, já que o que vale no ranking são as de ouro. Mesmo faltando ainda as competições de atletismo, que começam nesta sexta-feira, e o restante da natação, nas quais os EUA sempre mantiveram a hegemonia, o mundo esportivo já prevê uma nova fotografia do esporte mundial após o dia 24 de agosto.

Os dirigentes chineses, nos jornais oficiais como Diário do Povo ou China Daily, já celebram, com modéstia e prudência diplomática, o "redirecionamento das medalhas olímpicas". Não falam em China, especificamente, mas da força asiática. E dão o veredicto. "A antiga disparidade de nível esportivo está diminuindo graças a fatores históricos e econômicos". E finalizam. "Esportes podem ser apenas esportes - apenas um aspecto de tantos na sociedade -, mas essa mudança reflete o estágio de crescimento do mundo atual".

Por trás da confraternização mundial dos Jogos, a China faz política, os atletas chineses não jogam mais apenas tênis de mesa, e a tenista Na Li detona a rival Venus Williams. A chinesa, claro, sorri. A norte-americana fecha a cara. Os Jogos Olímpicos nunca mais serão os mesmos.

domingo, 10 de agosto de 2008

Comentário sobre o curso oferecido pela Oracle Education Foundation


Tema do Curso: Aprendizagem do Século XXI


Trabalhar projetos colaborativos multiclasses ou multiescolas é para mim uma grande novidade. Admito que nunca havia passado algo semelhante em minha cabeça. Parece-me mais uma atividade inovadora com caráter revolucionário. Este curso me deixou claro todos os passos necessários para promovermos a oportunidade de pessoas desconhecidas, distantes e que praticam atividades diferentes se conhecerem e interagirem. Melhor ainda se conseguirmos unir essas pessoas para trabalharem juntas para atingir objetivos comuns.


Participo do movimento escoteiro desde 1971 e uma das atividades que mais valorizo é o encontro mundial de escoteiros, realizado a cada quatro anos. Durante esses encontros, convivemos com pessoas de diferentes países, diferentes costumes e crenças, realizamos atividades esportivas, artísticas, sociais e culturais em conjunto, de modo que, no final do evento, todos sintam uma certa intimidade, como se todos fizessem parte de uma única entidade maior.


Verdadeiramente sentimos o que é o espírito da fraternidade mundial. Acredito que o desafio de vencer as barreiras de distância, classe social ou econômica, medo de compartilhar informações e idéias, receio de se expor perante pessoas desconhecidas, pode ser concretizado através de um projeto colaborativo de grande porte. Vejo, com muito otimismo, que neste curso, plantamos muitas sementes, que se forem adequadamente cuidadas, poderão tornar-se árvores frondosas, com inúmeros galhos, folhas, flores e frutos que espalharão uma energia positiva para diversos ambientes onde o desenvolvimento das habilidades do século XXI seja necessário.


Os contatos que fizemos poderão se transformar em grandes parcerias de trabalhos, voltados ao objetivo maior de educar nossos jovens. O Think.com e o ThinQuest, serão ferramentas poderosas para facilitar a união, a integração, e a divulgação da importância da idéia de que precisamos compartilhar para crescer e desenvolver. Parabéns à Oracle Education Foundation por esta iniciativa!!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O Ciclo dos Projetos de Aprendizagem

O ciclo dos Projetos de Aprendizagem é formado pelas seguintes ações:

1. Definir
Escolha dos temas e problemas a serem trabalhados. Elaboração das linhas gerais do projeto: objetivos, justificativa, área de atuação, contornos, ligações com o currículo, estratégias e métodos que serão utilizados e os resultados esperados.


2. Planejar
Elaboração do cronograma de trabalho, dividindo o projeto em partes, atribuindo tarefas específicas, avaliando os recursos e o tempo disponíveis, estabelecendo metas a curto, médio e longo prazos.


3. Executar
Ocorre com a participação direta, ativa e integrada dos alunos, através da realização de tarefas, que resultam na produção de produtos finais. É importante a celebração, divulgação e valorização desses produtos.


4. Revisar
Avaliação e reflexão dos resultados obtidos e produto final elaborado. É o momento de estabelecer os méritos através de notas ou conceitos. É fundamental registrar as conclusões para aplicar no aperfeiçoamento de novos projetos.


5. Gerenciar
É a atividade central, que organiza todas as demais atividades ao longo do tempo. O gerenciamento abrange a fase de preparação das condições iniciais, as orientações, a coordenação da execução, a monitoração de todo o processo, o replanejamento e a administração de conflitos.


Alguns benefícios da aplicação deste ciclo são:


1. Serve como guia para o sucesso nos projetos de aprendizagem
Conhecendo o ciclo de aprendizagem por projetos, podemos construir um plano de trabalho que norteará as ações tanto dos professores orientadores, como dos estudantes participantes do projeto.


2. Dá suporte a projetos de aprendizagem de qualquer tamanho e duração
Projetos desenvolvidos por um único estudante, um grupo pequeno, ou um grande grupo. Que tenha duração de poucas semanas, um semestre, um ano, ou a longo prazo. Todos eles podem ser contemplados e organizados através do ciclo de aprendizagem por projetos.


3. Possibilita um uso eficiente do tempo da classe
O planejamento e a orientação requeridas pelo ciclo de aprendizagem por projetos, organiza o tempo de maneira eficiente, de modo que as atividades externas complementem as atividades desenvolvidas em sala de aula.


4. Contribui para o sucesso nos resultados do projeto
A consciência da necessidade de organizar, planejar e replanejar, certamente são fundamentais para o sucesso de um projeto. O ciclo de aprendizagem por projetos trabalha todos os elementos necessários para que os resultados alcançados sejam satisfatórios e adequados.

domingo, 3 de agosto de 2008

A importância das Federações Esportivas




Como a maior parte dos esportistas, demorei muito tempo para compreender a importância da existência de uma Federação Esportiva. Apesar de ter praticado judô como federado, nunca havia me preocupado com o fato de estar ou não filiado à federação ou à confederação brasileira. Só ficava incomodado no início de cada ano, quando tinha que preencher as fichas e realizar os pagamentos das taxas de anuidade.


O destino acabou me tornando presidente da FEPEP – Federação Paulista de Enduro a Pé e Trekking. Confesso que relutei muito no início para assumir essa função. Afinal, a FEPEP encontrava-se totalmente desacreditada. Poucos atletas continuavam filiados e pouquíssimos organizadores ainda mantinham suas contribuições.


Ao assumir, tomei duas decisões que considero terem sido fundamentais. Manter todos os ex-diretores, reconhecidamente dedicados à federação e completar com alguns feras do esporte paulista. Para minha surpresa, quando expus minha vontade de ressuscitar a federação paulista, todos os ex-diretores e todos os atletas que convidei, aceitaram prontamente.


Outra surpresa maior me aguardava. Alguns diretores da gestão anterior, já estavam movimentando a nossa participação inédita, nos Jogos Regionais de 2008. Foi então que comecei a aprender que um dos principais papéis de uma federação é trabalhar junto às secretarias de esporte para buscar seu lugar ao Sol. Não imaginava o quanto as federações esportivas eram respeitadas pelas secretarias de esporte. As equipes que trabalham nessas secretarias, realmente acreditam no esporte como um dos caminhos para resolver problemas sociais e educacionais.


Os Jogos Regionais 2008


Conseguimos nossa participação como modalidade extra na 2ª. Região Esportiva, do Vale do Paraíba, trabalhando junto à secretaria do município sede de Caraguatatuba. Para quem nunca ouviu falar dos Jogos Regionais, aqui vai um resumo das informações: O modelo atual dos Jogos Regionais foi criado em 1988, quando as oito regiões ficaram assim definidas: Grande São Paulo, São José dos Campos, Bauru, Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Presidente Prudente e Sorocaba.


Este ano, foram disputadas 22 modalidades regulares nos Jogos Regionais da 2ª. Região Esportiva: o atletismo, basquetebol, biribol, bocha, capoeira, ciclismo, damas, futebol, futsal, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, Judô, Caratê, malha, natação, Taekwondo, tênis, tênis de mesa, vôlei de praia, voleibol e xadrez.


A cidade sede dos Jogos Regionais é quem indica as modalidades extras que compõem os Jogos Regionais. Além do Enduro a Pé, outras 13 modalidades extras, que valem apenas como demonstração e não pontuam os municípios tiveram a chance de participar neste ano. Em Caraguatatuba as demais modalidades extras foram o beach soccer, o bicicross, a canoagem, o futebol de mesa, o futevôlei, o Hap Ki Do, o gateball, o Jiu Jitsu, o Kung Fu, o skate, o supino, o surf e o vôo livre (parapente e asa delta). De todas as modalidades extras, o Enduro a Pé foi o esporte que mais representou municípios.


O trabalho incansável de nossos diretores rendeu inúmeros contatos com gente que faz o esporte acontecer. Através desses contatos, recebemos o convite para organizar um evento no município de Arujá, próxima cidade sede da 2ª. Região Esportiva com o objetivo de apresentar o esporte para a cidade, e mostrar a cidade para competidores de fora da cidade e para os próprios habitantes. Está garantida a nossa participação nos Jogos Regionais de 2009.


Se conseguirmos difundir o Enduro a Pé para as demais regionais, e emplacarmos nossa participação em 2010, a partir de 2011 estaremos participando dos Jogos como modalidade regular e classificando então as três primeiras equipes de cada região para disputar os Jogos Abertos do Interior, considerada atualmente como a maior competição da América Latina.

Graças à iniciativa de um dos nossos diretores, também estamos com um projeto a ser aprovado para a criação do dia nacional do Enduro a Pé. Já que quase tudo tem seu dia, nada mais justo termos o nosso também.


A maior fonte de recursos das federações é proveniente de seus filiados. A taxa de filiação e a contribuição dos organizadores constituem as duas principais fontes de renda que temos para custear todos os trabalhos dos diretores. Para atingir seus objetivos, as federações precisam organizar-se para obter outras fontes de recursos. As confederações esportivas contam com recursos da Lei Ângelo Piva e com patrocínios. Já as federações enfrentam muitas dificuldades para receberem recursos da lei e muito raramente conseguem obter investimento privado. Desse modo, elas precisam contar com qualquer tipo de apoio, seja das secretarias de esportes e suas respectivas prefeituras, sejam de iniciativa privada.


No início, com poucos associados, temos que contar com a doação de nossos diretores, na forma de trabalho voluntário. Muitos acabam colocando dinheiro do próprio bolso para custear as despesas básicas da federação. Todos precisam estar conscientes de que esta é uma fase necessária para dar início ao processo. É por este motivo que todos os diretores das federações iniciantes precisam ser totalmente idealistas.


Falta pouco para conseguirmos o reconhecimento do Enduro a Pé. Para isso, basta que cada competidor e cada organizador estejam dispostos a dar sua contribuição. Divulguem o esporte em seus municípios, façam contato com as secretarias de esporte, participem das equipes que irão competir ou que organizarão o esporte nos próximos Jogos Regionais.


Quero terminar convocando todos os organizadores e todos os praticantes para participarem da nossa federação. Se cada um fizer sua pequena parte, podemos construir um enorme projeto para o nosso esporte. Juntem-se a nós! Filiem-se às federações esportivas! Vamos fazer a diferença e transformar o esporte em uma alternativa viável para um futuro melhor para o Brasil.




Texto publicado em minha coluna na Revista Azimute: http://www.revistaazimute.com.br/

sábado, 2 de agosto de 2008

Papel do professor na Aprendizagem por Projetos


* Promover uma aprendizagem participativa com o compartilhamento de experiências individuais.

* Atuar como uma referência que orienta e facilita a aprendizagem.

* Preocupar-se em manter a motivação dos estudantes, desafiando-os e estimulando-os com questões que proporcionem um aprofundamento nos conhecimentos.

* Valorizar a iniciativa dos estudantes, permitindo-lhes sonhar com os pés no chão.

* Trabalhar a autonomia dos estudantes, colocando-os em situações que requerem tomadas de decisões e a busca por soluções.

* Intervir no projeto sempre que sentir a necessidade de corrigir desvios, alertar sobre problemas internos, direcionar e concentrar os esforços.

Escotismo - Projeto Educacional


Uma forma de fazer a diferença na educação brasileira, seria termos um número maior de jovens participando do movimento escoteiro no Brasil.

Há países, como a Indonésia, que possuem mais de 10 milhões de praticantes. Nos EUA são mais de 6 milhões. No Japão, as principais condecorações escoteiras são entregues sempre pelas mãos do próprio imperador.

Infelizmente, temos no Brasil pouco mais de 700 mil jovens, praticando o escotismo.


Aplicando o método escoteiro de ensinar fazendo, trabalhando em equipes e conquistando reconhecimento por merecimento, os chefes escoteiros tornam-se verdadeiros professores.

São inúmeros os depoimentos de famílias que puderam observar a transformação ocorrida em seus filhos, após participarem do movimento escoteiro. O escotismo realmente forma cidadãos, melhores preparados para enfrentar os problemas da vida, para conquistar um lugar no mercado de trabalho, para contribuir com a melhoria da qualidade de vida da sociedade.

Projeto Jovens Físicos e Pesquisadores

Nesta foto, refletida em um espelho esférico convexo na entrada do Parque Cientec - Parque de Ciência e Tecnologia (http://www.parquecientec.usp.br/), estou eu com a professora Arlaine e o grupo de Jovens Físicos e Pesquisadores do Colégio I. L. Peretz.

Para quem quiser conhecer melhor nossos projetos, é necessário participar da comunidade internacional patrocinada pela Oracle Education Foundation. As informações para inscrever sua escola estão no http://www.think.com. Qualquer dúvida, escrevam-me que terei o maior prazer em explicar como funciona (ghirata@terra.com.br).

Para conhecer os projetos que estamos desenvolvendo na FEPEP - Federação Paulista de Enduro a Pé e Trekking, consultem http://www.fepep.com.br

Para ler minhas colunas sobre Enduro a Pé:
1. Revista Azimute: http://www.revistaazimute.com.br/mambo/index.php?option=com_content&task=view&id=87&Itemid=1
2. Webventure: http://webventure.ig.com.br/trekking/index.php?destino=colunistas
3. Northbrasil: http://www.northbrasil.com.br/colunistas/brasil.htm

Aprendizagem do Século XXI


A aprendizagem do séc. XXI é um conjunto de habilidades e conhecimentos necessários para a adaptação aos novos tempos. Tempos em que vivemos a chamada Revolução do Conhecimento. Ela requer a capacidade de aprender sempre novos conceitos e aplicar novos conhecimentos e habilidades de forma dinâmica.

A sociedade do séc. XXI necessita de estudantes melhores preparados em habilidades como profissionalismo e ética laboral, comunicação oral e escrita, trabalho colaborativo, pensamento crítico e resolução de problemas, aplicação da tecnologia de informação e liderança.

Essas habilidades ou competências associados aos conhecimentos devem dar condições aos jovens de participar de uma força de trabalho competitiva globalmente, saber trabalhar em equipes, enfrentar todo tipo de desafio, cursar uma universidade, ser digitalmente alfabetizado e aprender sempre, pelo resto de suas vidas.

Para desenvolver essas habilidades, faz-se necessário que os educadores alterem a forma de preparar os jovens para uma abordagem de aprendizagem por projetos, que consiste de uma metodologia instrucional baseada no construtivismo.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Aprendizagem através de projetos


Comecei a utilizar esta ferramenta de construção de blogs através da Andrea Brieger, que tive o prazer de conhecer durante a fase presencial do curso "21 Century Learning Instute Brasil", oferecido pela Oracle Foundation. O objetivo do curso é capacitar professores para utilização do ambiente Think.com (http://www.think.com/) para trabalhar a aprendizagem através de projetos.

Quero aproveitar este espaço para divulgar esse ambiente de trabalho.

Pensando na dificuldade que temos de desenvolver os conteúdos de Física Moderna nos Ensinos Fundamental e Médio, acredito que temos em mãos uma ferramenta que pode fornecer um caminho para trabalharmos esses conteúdos, pelo menos com os alunos mais interessados.

Quem sabe, através do trabalho desenvolvido por esses alunos, possamos atingir também outros alunos, que precisam apenas de um incentivo para despertarem para o estudo da Física.

A aprendizagem através de projetos, utilizando o Think.com compõe um conjunto de habilidades e conhecimentos necessários para a adaptação aos novos tempos. Tempos em que vivemos a chamada Revolução do Conhecimento.

Ela requer a capacidade de aprender sempre novos conceitos e aplicar novos conhecimentos e habilidades de forma dinâmica. A sociedade do séc. XXI necessita de estudantes melhores preparados em habilidades como profissionalismo e ética laboral, comunicação oral e escrita, trabalho colaborativo, pensamento crítico e resolução de problemas, aplicação da tecnologia de informação e liderança.

Essas habilidades ou competências associados aos conhecimentos devem dar condições aos jovens de participar de uma força de trabalho competitiva globalmente, saber trabalhar em equipes, enfrentar todo tipo de desafio, cursar uma universidade, ser digitalmente alfabetizado e aprender sempre, pelo resto de suas vidas.

Para desenvolver essas habilidades, faz-se necessário que os educadores alterem a forma de preparar os jovens para uma abordagem de aprendizagem por projetos, que consiste de uma metodologia instrucional baseada no construtivismo.

Imaginem quantos projetos de Física Moderna poderíamos desenvolver com nossos estudantes!

Para todos que se interessarem por essa nova forma de abordagem, escrevam-me que terei o maior prazer de orientá-los e guiá-los por esse novo ambiente de apredizagem.