sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Waldorf Education in Public Schools

Educators adopt—and adapt—this developmental, arts-rich approach
Making Waldorf Work
Increasingly, however, there is less waiting and more action as public Waldorf leaders, aware that poor scores can threaten their existence, alter approaches to improve test results (see sidebar “Adapting Waldorf in Rural Hawaii”).


When test scores dropped at the Waldorf-inspired Novato Charter School in California, for instance, the district superintendent came right to the point, recalls Rachael Bishop, the school’s director. “She said, ‘You have to come up 45 points by next year. No pressure.’”

Bishop, trained as a public school administrator, pulled out binders of state standards, to the dismay of her staff. What began with denial and pushback from faculty, however, turned into a realization that what they already did fit standards, she says; they just needed to be more explicit. For example, second-graders who were making their own pentagons for a class exercise weren’t being taught the word “pentagon” in a way that they would recognize the word on the state tests. “We know the pentagon will be on the second-grade test,” she says, “so now the teacher will write ‘pentagon’ on the board, and the kids get to the test and say, ‘Oh I’ve seen that before.’ ”

Their efforts worked. Scores rose 91 points. But Bishop has kept at it, seeking to raise middle school math scores by doing the sacrosanct: buying textbooks. They still do project-based activities, start class with a verse perhaps by Albert Einstein, and end by thanking the teacher. But Bishop says the texts and 40-minute daily math lessons “look more like public school.”

Reform Challenge: Oakland 

It’s one thing to tweak Waldorf methods in suburban Novato and another to lean on Waldorf in districts where students may be behind academically. Oberman, whose school just opened with 103 children in grades K–3 in six classrooms of the Howard Elementary School in Oakland, has the added challenge of serving an immigrant population. English is not the primary language spoken at home, and because many are extremely poor, she says, they are also transient.

“We are adjusting more radically than many Waldorf-inspired charters,” says Oberman. She wants to use stories, poetry, and play to enrich but also to equip children academically so that if they transfer elsewhere they will not be behind.

Teachers, she says, “will not assume the child gets it” but will regularly assess in a Waldorf way. When students write in their Main Lesson books, they will underline a long-A sound, for example, write the word separately, and use it in their own made-up story, all while thinking about, say, a poem they have learned to recite. And where traditional Waldorf does only whole-group instruction, Oberman will do differentiation through centers. “We have the Center of the King, the Center of the Queen, the Center of Angels,” she says.

Parent Aida Salazar, who knew nothing about Waldorf, transferred her six-year-old daughter to Oberman’s school because of the creative approach. “I was really dismayed by all of the worksheets my daughter was bringing home in kindergarten. It seemed an illogical way to get to a child’s mind,” she says.

“An Experiment in the Public Sphere”

Waldorf may be foreign to many parents and educators, but Oberman insists it is “a long-untapped resource in urban school reform.” Can Waldorf’s developmental philosophy and tangible elements—looping, creative hands-on learning, and respect for a child’s innate abilities—change options for poor students?

Robert C. Pianta, dean of the Curry School of Education at the University of Virginia, whose Classroom Assessment Scoring System (CLASS) measures quality instruction in preK–5 classrooms, says research suggests that disadvantaged students struggle as much with self-regulation and relationship skills as with literacy and math skills. But, he cautions, little is known about Waldorf’s effectiveness for these students—or how it can address the critical need for concrete academic instruction.

“We know that kids don’t learn to decode reading and they don’t learn to understand algebra without instruction,” he says. “It strikes me that it is potentially the case that immersing kids in a very intensive and developmentally focused experience may help them build a lot of capacities that will help them in the long term—but we don’t know that.”

“It’s an experiment in the public sphere, and I don’t think anyone right now can predict if it will work,” agrees Bonnie River, chair of Hybrid Programs at Rudolf Steiner College in Fair Oaks, Calif., which focuses on Waldorf teacher training.

River sees more traditional teachers bringing Waldorf approaches into their classrooms. Some training programs are oversubscribed. But River, who has been in education for more than 40 years, has seen the pendulum swing back and forth. Will reformers expect results too quickly? The payoff in Waldorf comes when children reach adulthood, she says. “It may be a little bit too long [for some] to wait.”

Laura Pappano is an education journalist based in New Haven, Conn. She is the author of Inside School Turnarounds: Urgent Hopes, Unfolding Stories (Harvard Education Press, 2010).

domingo, 30 de outubro de 2011

Uma escola do Vale do Silício que não computa - Por Matt Richtel

Publicado no The New York Times em 22 de outubro de 2011 (veja postagem anterior!)
Tradução pessoal...



LOS ALTOS, Califórnia - O diretor de tecnologia da eBay envia seus filhos a uma escola daqui de nove salas de aulas. Da mesma forma, assim o fazem outros funcionários de gigantes do Vale do Silício como Google, Apple, Yahoo e Hewlett-Packard.

Mas as ferramentas de ensino da escola em questão são tudo menos alta tecnologia: canetas e papel, agulhas de tricô e, ocasionalmente, lama. Nenhum computador pode ser encontrado. Eles não são permitidos na sala de aula, e escola ainda coloca restrições sobre seu uso em casa.

Escolas de todo os Estados Unidos da América têm suprido às pressas suas salas de aula com computadores, e muitos políticos dizem que são tolas aquelas que não o fazem. Mas o ponto de vista contrário pode ser encontrado no epicentro desta economia tecnológica, onde alguns pais e educadores têm uma mensagem: computadores e escolas não se misturam.

Esta é a escola Waldorf da Península, uma das cerca de 160 escolas Waldorf no país que com uma filosofia de ensino focada em atividade física e aprendizagem através de tarefas criativas e outras em que se põe a “mão na massa”. Aqueles que defendem essa abordagem dizem que os computadores inibem o pensamento criativo, o movimento, a interação humana e a atenção.

O método Waldorf tem quase um século de idade, mas sua presença aqui entre os digerati (pessoas que estão bem informadas sobre as tecnologias digitais) coloca em destaque crescente o debate sobre o papel dos computadores na educação.

"Eu fundamentalmente rejeito a ideia da necessidade de aparatos tecnológicos na escola primária", disse Alan Eagle, 50, cuja filha, Andie, é uma das 196 crianças na escola primária Waldorf; seu filho William, 13, está no ensino médio na mesma escola. "A idéia de que um aplicativo em um iPad pode ensinar melhor os meus filhos a ler ou fazer contas  é ridícula."

O senhor Eagle sabe um pouco sobre tecnologia. Ele graduou-se em ciência da computação pela Dartmouth e trabalha como executivo de comunicações da Google, onde ele escreveu discursos para o presidente, Eric E. Schmidt. Ele usa um iPad e um smartphone. Mas diz que sua filha, uma aluna da quinta série “não sabe usar o Google", e seu filho está apenas aprendendo. (A partir do oitavo ano, a escola aprova o uso limitado de alguns aparelhos.)

Três quartos dos alunos daqui têm os pais com uma forte conexão com a alta tecnologia. O senhor Eagle, como outros pais, não vê contradição. A tecnologia, diz ele, tem o seu tempo e lugar: "Se eu trabalhasse na Miramax e fizesse bons filmes destinados ao público adulto, eu não deixaria meus filhos vê-los antes de completarem os 17 anos."

Enquanto outras escolas na região se gabam de suas salas de aula modernas, a escola Waldorf abraça um olhar simples e inspirado no passado: quadros com giz colorido, estantes com enciclopédias, mesas de madeira cheias de cadernos e lápis número 2.

Em uma terça-feira recente, Andie Eagle e sua turma de quinta série exercitaram suas habilidades: cruzando agulhas de madeira com novelos de lã, tricotando pedaços de tecido. É uma atividade que a escola diz que ajuda a desenvolver a solução de problemas, padronização de competências, habilidades em matemática e a coordenação motora. O objetivo a longo prazo: fazer meias.

No corredor, uma professora lança desafios a alunos da terceira série em multiplicação, pedindo-lhes para fingir que seus corpos sejam relâmpagos. Ela lhes fez uma questão simples - quatro vezes cinco - e, em uníssono, gritaram "20" e rapidamente desenharam o número no quadro negro. Uma sala cheia de calculadoras humanas.

Na segunda série, os alunos de pé em um círculo aprendem habilidades de linguagem, repetindo versos depois do professor, enquanto brincam de pegar saquinhos contendo feijões (do tipo que usamos nos jogos de 5 Marias). É um exercício que visa sincronizar corpo e cérebro. Aqui, como em outras classes, o dia pode começar com uma recitação ou um verso sobre Deus que reflete uma ênfase não ligada a religiões sobre o divino.


 A Professora de Andie, Cathy Waheed, que é uma ex-engenheira de computação, tenta tornar o aprendizado tanto irresistível como altamente tátil. No ano passado, ela ensinou frações fazendo as crianças cortar alimentos - maçãs, quesadillas, bolo, - em quartos, metades e um dezesseis avos.

"Durante três semanas, nós “comemos” o nosso caminho através de frações", disse ela. "Quando eu fiz frações de bolo suficiente para alimentar a todos, você acha que eu tive atenção deles?"

Alguns especialistas em educação dizem que o impulso para equipar as salas com computadores é injustificado, porque os estudos não mostram claramente que isso leva a uma melhor pontuação em testes ou a outros ganhos mensuráveis.

E a aprendizagem através de frações de bolo e tricô é melhor? Os defensores da pedagogia Waldorf consideram difícil comparar, em parte porque as escolas privadas que administram não fazem os testes padronizados do ensino fundamental público. E eles seriam os primeiros a admitir que alunos mais novos podem não pontuar bem nos testes porque, dizem eles, não são orientados desde cedo a uma matemática padronizada ou forçados a ler muito cedo.

Quando perguntado sobre a evidência da eficácia das escolas, a Associação das Escolas Waldorf da América do Norte apontou uma pesquisa realizada por um grupo de filiados  que mostra que 94 % dos estudantes de ensino médio das escolas Waldorf nos Estados Unidos entre 1994 e 2004 frequentou a faculdade, com grande parte em instituições de prestígio como Oberlin, Vassar e Berkeley.

É claro que esse número pode não ser surpreendente, uma vez que esses são alunos de famílias que valorizam a educação o suficiente para procurar uma escola privada seletiva, e geralmente têm os meios para pagar por isso. E fica difícil separar os efeitos dos métodos de baixa tecnologia instrucional de outros fatores. Por exemplo: pais de alunos da escola de Los Altos dizem que ela atrai bons professores que passam por um treinamento intensivo na abordagem Waldorf, criando um forte senso de missão que pode estar faltando em outras escolas.


Na falta de evidências concretas, o debate se restringe à subjetividade, a escolha dos pais e uma diferença de opinião sobre uma simples palavra: engajamento. Defensores de equipar as escolas com tecnologia dizem que computadores podem prender a atenção dos alunos e, de fato, que os jovens que foram acostumados com os dispositivos eletrônicos não irão sintonizar sem eles.

Ann Flynn, diretor de tecnologia da educação para a Associação Nacional de Conselhos Escolares, que representa os conselhos escolares em todo o país, disse que os computadores são essenciais. "Se as escolas têm acesso às ferramentas e podem comprá-las mas não as estão usando, elas estão enganando nossos filhos", diz Flynn.

Paul Thomas, ex-professor e professor adjunto de educação da Universidade Furman, que já escreveu 12 livros sobre métodos de ensino público, discordou, dizendo que "uma abordagem criteriosa da tecnologia na sala de aula vai sempre beneficiar a aprendizagem."

"Ensinar é uma experiência humana", disse ele. "A tecnologia é uma simples distração quando precisamos é de alfabetização, matemática e pensamento crítico."

E os pais Waldorf argumentam que o envolvimento real vem de grandes mestres, com planos de aula interessantes.

"Engajamento trata de contato humano, o contato com o professor, o contato com seus pares", disse Pierre Laurent, 50, que trabalha em uma empresa que está surgindo de alta tecnologia e que anteriormente trabalhou na Intel e na Microsoft. Ele tem três filhos em escolas Waldorf, que tanto impressionou a família, que sua mulher Monica, juntou-se a uma como professora em 2006.

E para aqueles que defendem a lotação das salas de aula com tecnologia dizendo que as crianças precisam de um tempo com o computador para competir no mundo moderno, pais Waldorf respondem: Para que a pressa, considerando a facilidade para desenvolver essas habilidades?

"É super fácil. É como aprender a usar a pasta de dentes”, disse o senhor Eagle. "No Google e em todos os lugares produzimos a tecnologia de modo que ela seja muito simples de ser utilizada. Não há razão para que as crianças não possam aprender isso quando ficarem mais velhas."

Há também muitos pais ligados a alta tecnologia em uma escola Waldorf, em San Francisco e ao norte dela, na Escola Greenwood em Mill Valley, que não tem total conhecimento sobre a pedagogia Waldorf, mas sentem-se inspirados por seus princípios.

A Califórnia tem cerca de 40 escolas Waldorf, dando-lhe uma parcela desproporcional - talvez porque o movimento nasceu e cresceu aqui, disse Lucy Wurtz, que, junto com seu marido, Brad, ajudou a fundar a escola Waldorf de ensino médio em Los Altos, em 2007. O senhor Wurtz é o chefe executivo da Power Assure, que ajuda centros de dados computacionais a reduzirem seu consumo de energia.

Experimentar a escola Waldorf não sai barato: o custo anual no Vale do Silício é de      $17.750 (cerca de R$ 2.600,00/mês) para o jardim de infância até o oitavo ano e $24.400 dólares (cerca de R$ 3.600,00/mês) para o ensino médio, embora a Sra. Wurtz diga que seria possível uma assistência financeira. Ela diz que pais Waldorf típicos, que tem um amplo leque de escolas de elite públicas e privadas para escolher, tendem a ser liberais e de elevado nível educacional, com opiniões fortes sobre a educação, mas que possuem conhecimento e estão prontos para ensinar seus filhos sobre tecnologia a qual eles têm amplo acesso e suporte em casa.

Os estudantes, entretanto, dizem que não ignoram a tecnologia, nem a descartam. Andie Eagle e seus colegas de classe dizem que, ocasionalmente, assistem a filmes. Uma menina, cujo pai trabalha como engenheiro da Apple, diz que às vezes ele pede a ela para testar os jogos que ele está depurando. Um menino brinca com programas de simulador de vôo nos fins de semana.

Os estudantes dizem que podem se frustrar quando seus pais ou parentes ficam muito entretidos com seus telefones e outros dispositivos. Aurad Kamkar, 11, disse que recentemente foi visitar os primos e encontrou-os sentados jogando em seus aparelhos, não prestando atenção nele nem entre si. Ele começou agitar os braços para eles dizendo: "Olá pessoal, eu estou aqui."

Finn Heilig, 10, cujo pai trabalha no Google, disse que ele gosta de aprender com caneta e papel - ao invés de em um computador - porque ele pode monitorar seu progresso ao longo dos anos.

"Você pode olhar para trás e ver como sua caligrafia era desleixada no ensino fundamental. Você não pode fazer isso com computadores pois  todas as letras são as mesmas", disse Finn. "Além disso, se você aprender a escrever em papel, você ainda pode escrever se derramar água sobre o computador ou acabar a luz."

A Silicon Valley School That Doesn´t Compute - By Matt Richtel

Ouçam os comentários de Gilberto Dimenstein (quase 8 minutos) avaliando a matéria publicada no New York Times  com o título A Silicon Valley School That Doesn´t Compute que coloca a Escola Waldorf como alternativa utilizada por altos executivos de grandes empresas que desenvolvem tecnologias de ponta para educar seus filhos:

DIMENSTEIN, Gilberto. Escola Aposta em Educação sem Computadores. Disponível em:



LOS ALTOS, Calif. — The chief technology officer of eBay sends his children to a nine-classroom school here. So do employees of Silicon Valley giants like Google, Apple, Yahoo and Hewlett-Packard.

But the school’s chief teaching tools are anything but high-tech: pens and paper, knitting needles and, occasionally, mud. Not a computer to be found. No screens at all. They are not allowed in the classroom, and the school even frowns on their use at home.
Schools nationwide have rushed to supply their classrooms with computers, and many policy makers say it is foolish to do otherwise. But the contrarian point of view can be found at the epicenter of the tech economy, where some parents and educators have a message: computers and schools don’t mix.
This is the Waldorf School of the Peninsula, one of around 160 Waldorf schools in the country that subscribe to a teaching philosophy focused on physical activity and learning through creative, hands-on tasks. Those who endorse this approach say computers inhibit creative thinking, movement, human interaction and attention spans.
The Waldorf method is nearly a century old, but its foothold here among the digerati puts into sharp relief anintensifying debate about the role of computers in education.
“I fundamentally reject the notion you need technology aids in grammar school,” said Alan Eagle, 50, whose daughter, Andie, is one of the 196 children at the Waldorf elementary school; his son William, 13, is at the nearby middle school. “The idea that an app on an iPad can better teach my kids to read or do arithmetic, that’s ridiculous.”
Mr. Eagle knows a bit about technology. He holds a computer science degree from Dartmouth and works in executive communications at Google, where he has written speeches for the chairman, Eric E. Schmidt. He uses an iPad and a smartphone. But he says his daughter, a fifth grader, “doesn’t know how to use Google,” and his son is just learning. (Starting in eighth grade, the school endorses the limited use of gadgets.)
Three-quarters of the students here have parents with a strong high-tech connection. Mr. Eagle, like other parents, sees no contradiction. Technology, he says, has its time and place: “If I worked at Miramax and made good, artsy, rated R movies, I wouldn’t want my kids to see them until they were 17.”
While other schools in the region brag about their wired classrooms, the Waldorf school embraces a simple, retro look — blackboards with colorful chalk, bookshelves with encyclopedias, wooden desks filled with workbooks and No. 2 pencils.
On a recent Tuesday, Andie Eagle and her fifth-grade classmates refreshed their knitting skills, crisscrossing wooden needles around balls of yarn, making fabric swatches. It’s an activity the school says helps develop problem-solving, patterning, math skills and coordination. The long-term goal: make socks.
Down the hall, a teacher drilled third-graders on multiplication by asking them to pretend to turn their bodies into lightning bolts. She asked them a math problem — four times five — and, in unison, they shouted “20” and zapped their fingers at the number on the blackboard. A roomful of human calculators.
In second grade, students standing in a circle learned language skills by repeating verses after the teacher, while simultaneously playing catch with bean bags. It’s an exercise aimed at synchronizing body and brain. Here, as in other classes, the day can start with a recitation or verse about God that reflects a nondenominational emphasis on the divine.
Andie’s teacher, Cathy Waheed, who is a former computer engineer, tries to make learning both irresistible and highly tactile. Last year she taught fractions by having the children cut up food — apples, quesadillas, cake — into quarters, halves and sixteenths.
“For three weeks, we ate our way through fractions,” she said. “When I made enough fractional pieces of cake to feed everyone, do you think I had their attention?”
Some education experts say that the push to equip classrooms with computers is unwarranted because studies do not clearly show that this leads to better test scores or other measurable gains.
Is learning through cake fractions and knitting any better? The Waldorf advocates make it tough to compare, partly because as private schools they administer no standardized tests in elementary grades. And they would be the first to admit that their early-grade students may not score well on such tests because, they say, they don’t drill them on a standardized math and reading curriculum.
When asked for evidence of the schools’ effectiveness, the Association of Waldorf Schools of North America points to research by an affiliated group showing that 94 percent of students graduating from Waldorf high schools in the United States between 1994 and 2004 attended college, with many heading to prestigious institutions like Oberlin, Berkeley and Vassar.
Of course, that figure may not be surprising, given that these are students from families that value education highly enough to seek out a selective private school, and usually have the means to pay for it. And it is difficult to separate the effects of the low-tech instructional methods from other factors. For example, parents of students at the Los Altos school say it attracts great teachers who go through extensive training in the Waldorf approach, creating a strong sense of mission that can be lacking in other schools.
Absent clear evidence, the debate comes down to subjectivity, parental choice and a difference of opinion over a single world: engagement. Advocates for equipping schools with technology say computers can hold students’ attention and, in fact, that young people who have been weaned on electronic devices will not tune in without them.
Ann Flynn, director of education technology for theNational School Boards Association, which represents school boards nationwide, said computers were essential. “If schools have access to the tools and can afford them, but are not using the tools, they are cheating our children,” Ms. Flynn said.
Paul Thomas, a former teacher and an associate professor of education at Furman University, who has written 12 books about public educational methods, disagreed, saying that “a spare approach to technology in the classroom will always benefit learning.”
“Teaching is a human experience,” he said. “Technology is a distraction when we need literacy, numeracy and critical thinking.”
And Waldorf parents argue that real engagement comes from great teachers with interesting lesson plans.
“Engagement is about human contact, the contact with the teacher, the contact with their peers,” said Pierre Laurent, 50, who works at a high-tech start-up and formerly worked at Intel and Microsoft. He has three children in Waldorf schools, which so impressed the family that his wife, Monica, joined one as a teacher in 2006.
And where advocates for stocking classrooms with technology say children need computer time to compete in the modern world, Waldorf parents counter: what’s the rush, given how easy it is to pick up those skills?
“It’s supereasy. It’s like learning to use toothpaste,” Mr. Eagle said. “At Google and all these places, we make technology as brain-dead easy to use as possible. There’s no reason why kids can’t figure it out when they get older.”
There are also plenty of high-tech parents at a Waldorf school in San Francisco and just north of it at the Greenwood School in Mill Valley, which doesn’t have Waldorf accreditation but is inspired by its principles.
California has some 40 Waldorf schools, giving it a disproportionate share — perhaps because the movement is growing roots here, said Lucy Wurtz, who, along with her husband, Brad, helped found the Waldorf high school in Los Altos in 2007. Mr. Wurtz is chief executive of Power Assure, which helps computer data centers reduce their energy load.
The Waldorf experience does not come cheap: annual tuition at the Silicon Valley schools is $17,750 for kindergarten through eighth grade and $24,400 for high school, though Ms. Wurtz said financial assistance was available. She says the typical Waldorf parent, who has a range of elite private and public schools to choose from, tends to be liberal and highly educated, with strong views about education; they also have a knowledge that when they are ready to teach their children about technology they have ample access and expertise at home.
The students, meanwhile, say they don’t pine for technology, nor have they gone completely cold turkey. Andie Eagle and her fifth-grade classmates say they occasionally watch movies. One girl, whose father works as an Apple engineer, says he sometimes asks her to test games he is debugging. One boy plays with flight-simulator programs on weekends.
The students say they can become frustrated when their parents and relatives get so wrapped up in phones and other devices. Aurad Kamkar, 11, said he recently went to visit cousins and found himself sitting around with five of them playing with their gadgets, not paying attention to him or each other. He started waving his arms at them: “I said: ‘Hello guys, I’m here.’ ”
Finn Heilig, 10, whose father works at Google, says he liked learning with pen and paper — rather than on a computer — because he could monitor his progress over the years.
“You can look back and see how sloppy your handwriting was in first grade. You can’t do that with computers ’cause all the letters are the same,” Finn said. “Besides, if you learn to write on paper, you can still write if water spills on the computer or the power goes out.”

sábado, 15 de outubro de 2011

Feliz dias dos Professores!!!!

Parabéns a todos os professores, meus colegas e ex-colegas, que todos os dias, dedicam parte de suas vidas para a formação de novos cidadãos que podem fazer a diferença na construção de um mundo melhor.



Desenho da minha família feita pela Kaori, minha filha.




terça-feira, 13 de setembro de 2011

XXX Festa de Confraternização do G. E. Falcão Peregrino

Contamos com a sua presença!!!
Venham conhecer um pouco da nossa história, saborear os quitutes tradicionais da nossa equipe de alimentação, divertir-se com muitos amigos, curtir diversas apresentações artísticas, andar em nosso teleférico escoteiro e fazer novos amigos!!!



Ser escoteiro...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Para Yasmin

Verso do 2º ano da Yasmin

A Yasmin é um espírito lindo. Veio cumprir sua missão de forma alegre e irradiar luz para todos que com ela conviveram.

Os mistérios divinos não permitem esclarecer-nos as razões de tão breve estadia na crosta. No céu é a eternidade, na terra a temporalidade.

Fiquemos com as lembranças maravilhosas de cada sorriso, da alegria disseminada por um anjinho de Deus. Transmutemos em amor qualquer sentimento ainda misterioso neste plano.

A separação é temporária, não nos esqueçamos disso. É um tempo curto para a eternidade. Já a conhecíamos em outros momentos e já nos despedimos algumas vezes em todas as passagens para ambos os planos. Esta é mais uma.

Que a tristeza dure o tempo que precisar, mas que a alegria da certeza de que ela está bem e amparada por quem também nos ampara seja verdadeiramente duradoura.

O lado bom da saudade existe, é a mesma face boa da esperança convicta de que a Vida tem seus caminhos desconhecidos e que nos conduzem para de onde viemos. Continuemos nas nossas missões, individuais e coletivas, para que a Yasmin continue a ser feliz conosco para sempre.



Texto do professor André Villaça - ilustrações de Kaori Hirata

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dois Falcões Peregrinos são homenageados nas comemorações do dia do Escoteiro

Em cerimônia realizada na Câmara Municipal de São Paulo, na noite desta terça-feira, dia 26 de abril, em homenagem ao dia do escoteiro (23 de abril), nosso jovem escoteiro Thiago Macedo Almeida, da patrulha Torcaz e nosso escotista, mestre pioneiro, medalhista de Tiradentes, chefe Renato Araújo Silva, receberam o prêmio "Escotista Mário Covas Junior de Ação Voluntária".

Nosso jovem escoteiro Thiago Almeida, recebendo sua medalha e diploma.
Foto: Chefe Isabel Kawato

Chefe Renato Silva, recebendo sua medalha e diploma.

Close da Medalha.

O Prêmio tem o objetivo de agraciar, através dos membros da Comissão Municipal do Movimento Escotista Bandeirante (COMEB), instituições, personalidades, dirigentes do movimento escoteiro e jovens integrantes do movimento que se destacam nas ações em que o espírito escoteiro prevalece.

Vejam abaixo, o comentário do chefe Renato, a respeito do escoteiro Thiago:
"O Thiago é um escoteiro portador de SD (síndrome de Down) a quem todos nós do Falcão Peregrino, jovens e adultos, aprendemos a amar. Seus pais, com sua presença atuante em nosso Grupo nos dão a cada dia lições de confiança no Movimento Escoteiro e de dedicação e amor a seu filho especial. Thiago participa ativamente de todas as atividades do Grupo e esteve inclusive no Jamboree Nacional de Foz do Iguaçu. Faz sempre seu melhor possível!
É muito gratificante ver a forma como os jovens e em especial sua patrulha encaram com absoluta naturalidade e valorizam a presença do Thiago. 
Nos dão assim também uma lição de inserção e de aceitação da diversidade. Por tudo isso será um prazer estarmos juntos na entrega desse prêmio."

O 20º Grupo Escoteiro Falcão Peregrino está em festa, orgulhosos pelo sucesso de mais dois de seus Falcões.

Vejam outros detalhes no site da Câmara Municipal:

domingo, 24 de abril de 2011

Paixão segundo São Matheus - Coral do Colégio Waldorf Micael - Catedral da Sé - Dez/2009

Domingo de Páscoa - Emil Bock


A comunhão cósmica do nosso planeta terreno ocorre na sexta-feira santa e no sábado da Aleluia, antes mesmo da vitória pascal completa. Eis porque o corpo fisicamente real e o sangue fisicamente real do homem Jesus de Nazaré foi o medicamento que a terra recebeu. O fluxo sacramental que daí se derrama pela humanidade parte da Páscoa. 
Foi o erro do culto de relíquia medieval, nada mais do que uma relíquia de hábitos e crenças pré-cristãs, que induziu os homens a pensarem que sua vida cultural-sacramental dependia de restos físicos do corpo de Cristo. Os portadores do culto da Cristandade, tanto o catolicismo ocidental quanto o oriental, mantiveram com razão o velho princípio de construir os altares sempre em forma de túmulo. 
Mas foi um erro ater-se à prescrição de que no altar deveria haver sempre uma relíquia, fosse da própria vida terrena do Cristo, fosse de um santo a ele ligado. Esta ordem foi um retorno a tempos pré-cristãos em que só se podia cultivar a relação com o mundo espiritual à beira dos túmulos, onde repousavam os restos terrenos dos mortos. 
A refutação de todo culto de relíquias é o Sepulcro Vazio. O sepulcro de José de Arimatéia não continha resto algum do corpo de Cristo quando na manhã da Páscoa, Pedro e João desceram na fenda escura.
O sepulcro vazio significa: Não olheis para o homem Jesus! Não estais diante do sepulcro de um grande e santo homem. Olhai para o Cristo! Ele é uma entidade cósmico-divina. Seu túmulo não é o sepulcro de José de Arimatéia, mas toda a terra. 
As verdadeiras relíquias não são quaisquer restos dos acontecimentos físicos, pois estes só poderiam captar o estado pré-pascal dos fatos do Gólgota. O significado da vitória pascal é que, doravante, o corpo espiritual do Cristo, tecido de luz, poderá reluzir em tudo o que é terreno. Pão e vinho, sendo o verdadeiro corpo e o verdadeiro sangue do Cristo, são o medicamento da nova vida conquistada através da vitória pascal. 
Neles, a homeopatia espiritual atravessa o mundo, tendo como portadores os homens ligados ao Cristo. A sabedoria do Cristianismo original em torno deste mistério, expresso, por exemplo, por Inácio de Antióquia, pode ser reconquistada em nossa época através do pensamento claro treinado pelas Ciências Naturais: pão e vinho são os medicamentos da imortalidade.
Os altares do sacramento renovado também têm a forma de um túmulo. E, quando as paróquias se reúnem em torno dos altares, sempre está presente o princípio do sábado da Aleluia. Somos os que esperam diante do santo túmulo. Sabemos que nosso altar não precisa abrigar relíquias. O medicamento está presente quando o Cristo está presente, no pão e no vinho. As arqui-imagens da mesa e do túmulo se interpenetram. E à mesa do Senhor podem novamente estar presentes os nossos mortos. 
Aqueles que atravessam a morte após terem se ligado intimamente em vida ao novo sacramento indubitavelmente saberão achar este Santo Sepulcro, mais facilmente até do que achar seus próprios túmulos. As almas não mantêm mais relação intensiva com os corpos de que se despojaram. Mas, quando nos reunimos em torno do altar, eles podem estar conosco e assim reforçar nosso relacionamento com o mundo espiritual. 
Os novos altares circundam-se com a mesma trama de arqui-imagens que envolvia o sepulcro nas redondezas das plantações do Monte Sion. Está sanado, aqui, o abismo entre este e aquele mundo e, invisivelmente, floresce o jardim pascal onde nossa alma, como Maria Madalena, pôde ver o Ressurreto como jardineiro de um novo mundo. De dentro para fora a escuridão saturnina é iluminada pelo sol pascal.

CORRESPONDÊNCIAS COM A ÉPOCA ATUAL

O drama da Semana Santa, com sua graduação planetária, possui significado em qualquer tempo. Em momentos cruciais de transformação na história da humanidade este drama adquire importância atual em todos os seus detalhes. 

O que sucedeu em Jerusalém, historicamente, torna-se transparente para as arqui-imagens de validade eterna fundamental. Épocas inteiras podem reconhecer-se (no espelho desse drama). É o que sucede nos temporais apocalípticos da nossa época. Estamos atravessando uma Semana Santa em grande estilo.
A excitação e as comoções que agitam os povos, tanto as guerras quanto as que são sentidas apenas no íntimo das almas, têm sua origem apenas aparentemente no plano físico. Em realidade, elas nascem pelo ingresso poderoso, na existência terrena, de forças e entidades supra-sensíveis. 
A nova vinda do Cristo é como uma grande e cósmica entrada em Jerusalém. A humanidade sente em surdina o advento ruidoso do mundo espiritual. Nos brados de guerra e de paz da atualidade traduzem-se, misturados, os “hosanas" e os “crucifique-o”. No entanto, estando as almas aprisionadas pelos hábitos materialistas, o grito de ódio prevalece amplamente sobre o canto de louvor.
Nitidamente revela-se ao nosso redor a lei da segunda-feira santa. A vida espiritual tradicional entra em crise. Não vemos acaso tanta coisa que ainda há pouco parecia em plena flor e alta estima agora com o aspecto de uma árvore seca? Muitos templos estão ruindo e só permanece o que é autêntico. Implacavelmente o sol do destino expõe à luz do dia o que está obsoleto ou degenerado.
As forças marcianas acendem os fachos do Apocalipse. Quem consegue penetrar além da superfície dos fenômenos, reconhece que, por trás das lutas externas são travadas lutas espirituais. A luta da luz contra as trevas é travada por sobre as cabeças dos homens e na terra existe um grande perigo: que mesmo aqueles que, se estivessem suficientemente acordados poderiam lutar pela luz, desertam também para o lado das trevas. 
Não obstante, um pequeno grupo a serviço do sol espiritual pode ser vitorioso. A estes será dada como outrora aos discípulos no Monte das Oliveiras - o eco espiritual de seus esforços, a visão apocalíptica através da qual poderão reconhecer o de suas árduas lutas e sofrimentos.
Cada vez mais inequivocamente os homens são colocados diante de decisões íntimas: ou encontram o caminho que leva à atitude sacramental da plenitude anímica ou sofrerão a maldição da inquietude, da angústia, do nervosismo, que os precipitará no abismo da loucura. Devem escolher entre Maria Madalena e Judas.
Sob o peso do destino não existe quase mais ninguém que, ao menos por instantes, não tenha estado perto do mistério da quinta-feira santa, com sua luz de esperança para o futuro. A questão é apenas se a consciência se mantém firme, se desperta como a de João, se submerge no torpor do sono getsemânico, como Pedro, que renegou o Senhor, ou se até mesmo sucumbe ao demônio como a do Judas, que o traiu.
O verdadeiro mistério de nossa época consiste na renovada presença do Cristo entre os homens. É possível perseguir as igrejas cristãs, exterminar o Cristianismo; o Cristo, ele próprio, pode apenas ser novamente flagelado, coroado de espinhos e crucificado. Isto acontece não só por parte dos adversários como também por parte dos próprios cristãos. 
Não surpreende que sol se cubra e os elementos se enfureçam. A ira de Deus flagela o mundo com o castigo de tempestades. Não obstante, o aspecto oculto, interior, de tudo isto é o infinito amor divino. O Cristo que é, ele próprio, o amor cósmico, morre mais uma vez para penetrar nesta terra, para salvação também daqueles que o perseguem e o crucificam.
Finalmente, toda a humanidade está esperando diante de um sepulcro. Começa a atual lei do sábado da Aleluia. As massas rochosas que mantêm sepultado o Cristo e, com ele a verdadeira imagem do homem, incluem não só as fabricas e os supermercados, mas também as igrejas. Tudo o que existe de enrijecido entre os homens é o próprio sepulcro rochoso. 
Encontramo-nos na véspera de uma manhã pascal ou terão sido em vão todas as provações e os sofrimentos? Poder-se-ia pensar que a humanidade, em meio às catástrofes que ela própria provocou, esteja mais afastada do que nunca do mistério da Ressurreição. 
Entretanto, naquela época também houve terremotos até na madrugada do domingo de Páscoa e, portanto, podemos esperar que nos tremores da terra e da alma que abalam nossa época também esteja o Anjo do Senhor, que afastará a pedra do sepulcro.

Easter for kids and teachers - Páscoa para as crianças e professores


WHEN IS EASTER ?

2010 April 4 (Ash Wednesday February 17)

2011 April 24 (Ash Wednesday March 9)

2012 April 8 (Ash Wednesday February 22)

2013 March 31 (Ash Wednesday February 13)

2014 April 20 (Ash Wednesday March 5)

2015 April 5 (Ash Wednesday February 18)

2016 March 27 (Ash Wednesday February 10)


WHAT IS EASTER ?

Easter is the celebration of Jesus Christ's rising from the dead (His Resurrection) after His crucifixion which took place on what we now term Good Friday. Easter is usually celebrated on the first Sunday after the full moon following the Vernal or Spring Equinox on March 21st.

This can be any Sunday between March 22nd and April 25th. It is the most sacred of all the Christian holidays or celebrations. Christ's return (or rising) from death is called the Resurrection.    

According to the scriptures, Christ's tomb was empty three days after His death, which is commemorated on Good Friday. His followers saw Him and talked to Him after this. Christians therefore believe that they have the hope of a new life (an everlasting life in Heaven) after their earthly death.

 
HOW EASTER WAS CELEBRATED IN ANCIENT DAYS?

Although of course Easter is a Christian festival, it has many pre-Christian, Pagan traditions. While the origin of its name is uncertain, some scholars accept the derivation proposed by the 8th-century English scholar St. Bede, also know as The Venerable Bede, whose tomb is in the magnificent Durham Cathedral in North-East England. Bede believed the name probably comes from Eastre, the Anglo-Saxon name of a Teutonic goddess of spring and fertility.

A month was dedicated to her, corresponding to our month of April. Her festival was celebrated on the day of the vernal equinox and traditions associated with the festival live on in the modern day Easter rabbit, a symbol of fertility, and in colored Easter eggs. These were originally painted with brilliant colors to represent the warmth and sunlight of spring, and used in Easter-egg rolling contests or given as gifts.

Easter festival celebrations probably embody a number of other traditions occuring at around the same time. Most scholars speak of the relationship of Easter to the Jewish festival of Passover, or Pesach in Hebrew. The Passover celebrates the safe flight of the Israelites out of Egypt and across the Red Sea, lead of course by Moses, and as described in the Book of Exodus.


PASSOVER

At this time Jews remember how the children of Israel left slavery behind them when they left Egypt. The Israelites had been under the rule of Pharaoh, the King of Egypt, until Moses led them out over 3,000 years ago.

Despite pleas from Moses, every time Pharaoh refused to release the Israelites. He warned that unless his people were released from slavery and allowed to leave Egypt, God would send terrible plagues into Pharaoh's land. The ten plagues were blood, frogs, gnats, flies, blight of the livestock, boils, hail, locusts, darkness and the death of the first born.

God told Moses to tell the Israelites to daub the doors of their houses with lamb's blood so God could 'pass over' their houses and ensure they were spared this last plague. Thus was born the Passover Festival and because many of the early Christians were Jews brought up in Hebrew traditions, a link was created between Passover and Easter.

The link is strongest during the Seder, the very special family meal held on the eve of Passover, when during the drinking of four small glass of wine, an extra glass is poured for the Prophet Elijah. It was Elijah who foretold of the coming of the Jewish Messiah.

Our Lord Jesus Himself was of course from Jewish parents, and many of the early Christians too were Jewish and raised in the Hebrew tradition. They regarded Easter as an addition to the Passover festival, which of course is a partly a commemoration Elijah's prophecy.


CHRIST AS A THREAT TO ROME AND THE JEWISH HIGH PRIESTS

As the Gospels tell us, Christ's message of peace, and love of your fellow man, began to worry the Roman Military Governor (Procurator or Prefect) of Judea (the Holy Land), Pontius Pilate, as He was beginning to gain quite a following. It also began to worry the Jewish leaders of the time, although they had very different reasons. Christ was beginning to be thought of as the Jewish Messiah.

As the representative of Roman Emperor Tiberius, Pilate was responsible for tax collection, maintaining the huge Roman estates in the Holy Land, and maintaining order. It was this latter responsibility which he felt threatened by the following Christ was beginning to command.

We know from writings at the time of Romans, Philo Judaeus and Flavius Josephus, that Pilate was a cruel man, brutal in enforcing his will but also probably incompetent, despite ruling for 10 years from 26-26AD.

Brutality at the time was almost a norm, but Pilate was so brutal that he was recalled to Rome after he'd massacred a group of Samaritans at Mount Gerizim. The Military governor of Judea had complete judicial authority over all who were not Roman citizens, but many cases, notably those relating to religious matters, were decided by the Sanhedrin, the Jewish supreme council and tribunal.

The Gospels tell us that after the Sanhedrin found Jesus guilty of blasphemy, it committed him to Pilate's Roman court, as it had no power to declare and carry out a death sentence. The blasphemy, the Sanhedrin said, was because Christ was openly saying He was the Son of God, and therefore the Messiah. Christ stated this under affirmation to the Jewish High Priests of the Sanhedrin.

Interestingly and rather surprisingly, Pilate refused to approve the blasphemy judgment without investigation; the Jewish high priests then made other charges against Jesus, and the governor had a private interview with him.

Pilate appears to have been impressed with the dignity and with the frankness of Jesus' answers to his questions and is said to have tried to save Him. Nevertheless, fear of an uprising in Jerusalem forced Pilate to accede to the demand of the populace (releasing the criminal Barabas instead of Jesus) and Jesus was then executed by crucifixion.

As the Sabbath (Holiest day of the week) was now approaching, and burials were not permitted, Christ's body was laid in a new tomb by Joseph of Arimathea. It is thought that this was a tomb that Joseph had prepared for his own death, but having pleaded with Pilate for the release of Christ's body, he urgently needed a suitable safe place for the body to be kept until burial after the Sabbath. Assisted by a Roman called Nicodemus, Joseph bought fine linen in which he wrapped Christ's body as it was brought down from the cross. At the entrance to the tomb was placed a large bolder.

Nearly three days later, on the Sunday, Mary Magdelene and Mary, Mother of Jesus's disciple, James, entered the tomb to anoint Christ's body and prepare it for burial. However, upon entering, they were shocked to find the tomb empty. Christ's body had gone. The two Mary's saw an Angel who announced that Christ had had resurrected, and assumed life after death.

Naturally, they were very scared, but strangely comforted, especially when they spoke with several of Christ's disciples, who said Christ had appeared to them, and assured them that He had risen. From that time on, followers of Christ were assured the hope of life after death, an everlasting life in the Kingdom of Heaven. The real meaning of Easter had begun.


WHAT IS THE HOLY WEEK ?

The Holy week is the last week of Lent. It begins with the observance of Palm Sunday, the Sunday before Easter Sunday. The name, Palm Sunday originated from Jesus's entry in Jerusalem. The crowd laid carpets of palms on the street for Him. The Last Supper is commemorated on Holy Thursday of special week (often called Maundy Thursday) and Friday is the anniversary of the crucifixion of Jesus Christ on the cross. The Lenten season and Holy week end with Easter Sunday (the Resurrection of Jesus Christ).