quinta-feira, 31 de março de 2011

O Escoteiro Sorri nas Dificuldades!!!

 Mensagem da Diretoria Executiva Nacional da União dos Escoteiros do Brasil

Os Escoteiros do Brasil estão manifestando de diferentes formas o pesar pelo
falecimento do escoteiro e ex-Vice-Presidente da República, José Alencar, ocorrida
na última terça-feira, vítima de um câncer contra o qual lutava desde 1997.
Como homenagem ao ex-Vice-Presidente convidamos todos os Grupos Escoteiros
para que, em suas atividades neste final de semana, dediquem
um "minuto de silêncio" em sua memória.

Também é importante lembrar que foi decretado luto oficial em todo o país,
por sete dias, razão pela qual a Bandeira do Brasil deverá ser hasteada em funeral,
de acordo com o disposto nos Artigos 17 e 18 da Lei no 5.700, em que se
estabelece que a Bandeira fica a meio-mastro ou a meia-adriça, devendo,
tanto no hasteamento como no arriamento, ser levada inicialmente até o
tope do mastro.

Homenageando o ex-Vice-Presidente José Alencar, e contribuindo para
uma reflexão sobre bela pessoa que ele era e do exemplo que nos deixou,
encaminhamos abaixo um texto escrito no dia de ontem pelo companheiro
Rubem Süffert, atual membro do Conselho de Administração Nacional,
ex-Escoteiro-Chefe e ex-diretor presidente da União dos Escoteiros do Brasil.

Sempre Alerta

Rubem Tadeu Perlingeiro
Diretor Presidente


 "Poucas vezes a sociedade brasileira teve a oportunidade de assistir a um homem 
público enfrentando o câncer com um sorriso nos lábios e palavras doces na boca.


   Ele mesmo se referia ao artigo da Lei Escoteira como conhecera quando menino 
em Muriaé e Murici: "O escoteiro sorri nas desavenças."

   José Alencar, ex-Vice-Presidente da República, que relembrou sua 
passagem pelo Movimento Escoteiro quando foi visitado por alguns dirigentes 
nacionais e regionais da União dos Escoteiros do Brasil no ano de 2010, 
destaca a importância da experiência escoteira para ele, e lamenta não ter tido 
mais tempo para praticar o Escotismo.

   Enfrentando uma doença que grande número de políticos prefere esconder, 
demonstrava sua confiança em Deus e a certeza de que todos os que nasceram 
um dia terão que morrer, mais cedo ou mais tarde.

   Estive hoje no velório realizado no Palácio do Planalto, e senti nas manifestações 
 públicas que consegui acompanhar a influência importante que um político 
mais franco e sincero pode alcançar. As expressões sofridas daqueles que 
com dificuldades conseguiram chegar ao velório realizado sob forte esquema 
de segurança.

   As homenagens pessoais que cada um levava àqueles momentos especiais. 
Compareci de traje escoteiro para também expressar o reconhecimento 
do Movimento Escoteiro àquele que vivia em sua vida empresarial e 
política a Lei Escoteira."


Rubem Süffert

quarta-feira, 30 de março de 2011

Homenagem a José Alencar - falecido ontem, em 29-03-2011

Nota de pesar pelo falecimento do ex-vice-presidente José Alencar (em 29 de março de 2011), publicado no site da UEB - União dos Escoteiros do Brasil e reproduzido em diversos sites e blogs escoteiros de diversas partes do Brasil:



Os Escoteiros do Brasil registram o profundo pesar pelo falecimento do escoteiro e ex-Vice-Presidente da República, José Alencar, ocorrida no dia 29 de março, vítima de um câncer contra o qual lutava desde 1997.

Nascido em 1931, José Alencar foi o 11º filho de um total de 15 do casal Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva. O ex-vice-presidente nasceu em um povoado às margens de Muriaé, no interior de Minas Gerais, e desde sua infância foi um empreendedor, trabalhando a partir dos sete anos de idade.


Aos 12 anos ingressou no Escotismo, cujas atividades sempre lembrou com carinho, reconhecendo repetidas vezes a contribuição do Escotismo em sua formação, afirmando, inclusive, que somente suportou enfrentar dolorosos momentos da doença, porque "O Escoteiro tem fibra, é alegre e sorri nas desventuras", fazendo constantemente menção aos valores propostos pela Lei Escoteira.




No final do ano de 2010 A União dos Escoteiros do Brasil concedeu ao então vice-presidente Jose Alencar a Medalha de Gratidão – Grau Ouro da UEB, bem como uma placa alusiva a todas as referências elogiosas que fazia ao Movimento Escoteiro. Naquela oportunidade o escoteiro José Alencar emocionou-se ao receber o Lenço da UEB das mãos de uma lobinha e uma escoteira, e fez um relato cheio de recordações de sua vida escoteira.


A UEB lamenta a perda de um homem que serve de exemplo, tanto por sua missão política como suas ações nos empreendimentos particulares, e que, principalmente, deu exemplo de dignidade ao Brasil e ao Mundo por ocasião dos momentos difíceis de sua vida, como um verdadeiro escoteiro.

Estamos certos de que José Alencar já está no Grande Acampamento, junto a Deus, recompensado por sua vida dedicada ao serviço ao próximo e amor à Pátria.



Veja vídeos sobre nosso escoteiro José Alencar:
http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/03/veja-videos-sobre-jose-alencar.html

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dona Nobis Pacem - Canone Mozart

Os desafios e oportunidades de sermos pais no mundo atual




Encontro de Pais Waldorf no Estado de São Paulo, que acontecerá de 27 a 29 de maio de 2011 no Colégio Waldorf Micael de São Paulo
Email de contato: encontrodepais@micael.com.br


Tema do encontro (*grifos meus*)
Texto original disponível em: http://encontrodepaiswaldorf.wordpress.com/o-tema-do-nosso-encontro/

Em outubro de 2010, o grupo de pais que deu origem ao impulso do encontro daquele ano passou a se reunir para começar a desenhar o encontro estadual de 2011. Uma das primeiras metas era definir um tema para o evento. Logo chegou-se a um consenso: era preciso discutir os nossos desafios como pais na época atual.

Definimos que usaríamos dois textos de Rudolf Steiner como pano de fundo para as discussões do encontro: Carências da Alma em Nossa Época – Como Superá-las ePedagogia como Questão Social.
Logo em seguida, Ana Paula Cury, mãe da Escola Waldorf Rudolf Steiner e membro do grupo, redigiu o seguinte texto para fundamentar a escolha do tema do nosso encontro de 2011:
Os desafios (e as oportunidades) de sermos pais no mundo atual
“Em um ciclo de palestras proferidas em 1919, Rudolf Steiner, aprofundando a compreensão da natureza do ser humano, tentou demonstrar o quanto a desagregação das almas humanas atualmente é consequência das insuficiências do sistema educacional.
Em nossa cultura ocidental, a busca constante por uma liberdade de sentido distorcido culmina no individualismo desenfreado e na utilização do conhecimento e da técnica como formas de minimizar os problemas sociais por meio de uma ciência puramente materialista.
Em sua fala, Steiner ressaltou as ameaças ao ser humano decorrentes do desenvolvimento da ciência natural e do processo de industrialização: a mecanização do espírito, a vegetabilização da alma e a animalização do corpo.
‘Estas são as coisas que têm tido um efeito progressivamente intenso desde meados do século XV e estão agora roubando aos seres humanos sua própria humanidade. Se as pessoas levarem o pensamento mecanicista e a indústria ao que resta da vida, então seus espíritos tornar-se-ão mecanizados, suas almas dormentes e vegetabilizadas e seus corpos, animalizados. Mecanização do espírito, vegetabilização da alma e animalização do corpo – isto é o que temos de enfrentar sem ilusões.’
Entretanto, Steiner encarava a Liberdade no âmbito espiritual, incluindo aí a questão pedagógica, como principal meio de fazer superar os problemas sociais existentes na humanidade.
A partir daí, ele assenta as bases para uma educação adequada à formação de indivíduos que pudessem no futuro, de forma responsável, lidar com as questões prementes da sociedade.
Este é o maior ideal da pedagogia Waldorf. Formar seres humanos livres, capazes de fazer a diferença no mundo. E nós temos a oportunidade de contribuir para a realização deste ideal na medida em que escolhemos para nossos filhos uma escola orientada por esta concepção e princípios.
Mas qual é a nossa parte nisso? Será que a reconhecemos e estamos suficientemente compromissados com ela?
Hoje, podemos perceber a crescente manifestação destas três forças adversas, insidiosamente se imiscuindo em nossas vidas, como um desafio real para todos. Podemos senti-las nos episódios de vandalismo, nas diferentes formas de adicção, nos frequentes atritos na esfera das relações, na falta de interesse pelas necessidades dos outros, na pouca compaixão, na intolerância, na sexualidade desenfreada e prematura, no uso de entorpecentes como busca de gratificação ou compensação para outras coisas, na visão reducionista, consumista e materialista do mundo e do homem.
Elas atuam tal como germes patogênicos que, encontrando oportunidade para isso, penetram no organismo social-espiritual, colonizando-o, nele se multiplicando e levando-o a adoecer. Nossos atos cometidos por influência dessas forças são como sinais e sintomas de uma infecção anímica.
Ora, a susceptibilidade de um organismo está ligada a sua baixa imunidade. Quando as defesas orgânicas estão em ordem, quando a salutogênese é praticada, é mais difícil adoecer. Imaginemos agora nossas escolas, cada qual  como um organismo social-espiritual, como um ser vivo.
Que significaria para ele uma boa imunidade? A imunidade é a expressão a nível biológico do senso de identidade e missão de um ser. O sistema imune é justamente aquele cujas células procuram distinguir o que lhe é próprio do que lhe é estranho e então, englobar e eliminar o que não lhe pertence como self. Ele funciona como um permanente estado de vigilância e atenção. Como poderíamos então, enquanto organismo social, enquanto comunidade, desenvolver ou adquirir uma boa imunidade, uma capacidade de reconhecer e lidar adequadamente com a presença destas forças adversas?
Como podemos resgatar um senso de IDENTIDADE que nos fortaleça perante os desafios do mundo contemporâneo? Qual a nossa parte e tarefa neste organismo-escola enquanto pais?
É para refletir e buscar respostas para estas perguntas tão prementes que convidamos pais, representantes das Escolas Waldorf do Estado de São Paulo, para um Encontro que realizaremos de  27 a 29 de maio de  2011, no Colégio Waldorf Micael de São Paulo.”
Sugerimos que todas as escolas que participarão do encontro de 2011 reflitam sobre o texto acima e busquem levantar quais são os três desafios mais prementes que cada comunidade de pais enfrenta atualmente. Será a partir do retorno dessa reflexão que a comissão organizadora do encontro norteará a programação do evento.

domingo, 27 de março de 2011

Vale a pena conhecer a Obra do filósofo Léon Denis.

"Recorda-te de que a vida é curta; esforça-te, pois, por conquistar, enquanto o podes, aquilo que vieste aqui realizar: o verdadeiro aperfeiçoamento. Possa teu espírito partir desta Terra mais puro do que quando nela entrou! Pensa que a Terra é um campo de batalha, onde a matéria e os sentidos assediam continuamente a alma; corrige teus defeitos, modifica teu caráter, reforça a tua vontade; eleva-te pelo pensamento, acima das vulgaridades da Terra e contempla o espetáculo lumisoso do céu..."


Léon Denis, no seu livro Depois da Morte




Vejam no blog Manancial de Luz, comentários sobre alguns livros deste filósofo espírita. O blog disponibiliza os livros para download em arquivos em word. 

terça-feira, 22 de março de 2011

A ponte entre a Ciência e a Religião

Imagem disponível em: http://wn.com/Amit_Goswami

Veja a transcrição completa da entrevista concedida pelo físico Amit Goswami ao programa "Roda Viva" da TV Cultura, no dia 12/3/2001. Disponível em:

Veja a entrevista em vídeo:
(Obs. Não é necessário esperar muito para o vídeo carregar. Vale a pena para quem está querendo  refletir um pouco mais sobre a relação entre a ciência e a espiritualidade).

Introdução da entrevista: 

O Roda Viva entrevista o físico nuclear indiano AMIT GOSWAMI. Considerado um importante cientista da atualidade ele tem instigado os meios acadêmicos com sua busca de uma ponte entre a ciência e a espiritualidade. Amit Goswami vive nos Estados Unidos. É PHD em física quântica e professor titular de física da Universidade de Oregon. Há mais de quinze anos está envolvido em estudos que buscam construir o ponto de união entre a física quântica e a espiritualidade. Já foi rotulado de místico, pela comunidade científica, e acabou acalmando os críticos através de várias publicações técnicas a respeito de suas idéias. Em seu livro O UNIVERSO AUTOCONSCIENTE - publicado no Brasil - ele procura demonstrar que o Universo é matematicamente inconsistente sem a existência de um conjunto superior - no caso, DEUS. E diz que, se esses estudos se desenvolverem, logo no início do terceiro milênio Deus será objeto de ciência e não mais de religião.

A bancada de entrevistadores será formada por Mário Sérgio Cortella, filósofo e dir.em educação, prof. do Depto. Teologia e ciências religião da Puc SP; Cláudio Renato Weber Abramo, jornalista e mestre em filosofia da ciência; Pierre Weil, educador e reitor da Universidade Holísitica Internacional de Brasília; Rose Marie Muraro, escritora e editora; Leonor Lia Beatriz Diskin Pawlowicz, jornalista e Pres.da Assoc. Palas Athena; Joel Sales Giglio, psiquiatra, ex chefe do Depto.de Psic. Médica e psquiatria da Unicamp, analista junguiano da Assoc. Junguiana do Brasil e membro da International Assossiation for Analitical Psychology; Carlos Ziller Camenietzki, físico, dr. em filosofia e pesquisador do Museu de Astronomia do Min. da Ciência e Tecnologia.

Conheça melhor o físico Amit Goswami em:

Assista outros vídeos com depoimentos de Amit Goswami em:

Veja aqui uma análise da participação de Goswami no filme "Quem somos nós?":


O Poder do Pensamento - Por Luis Pellegrini



“Cuidado com os seus desejos, eles podem se tornar realidade.” A frase esconde uma verdade que nem todos conhecem: o fato de que, mais cedo ou mais tarde, nós nos transformamos naquilo que pensamos. Descobertas da ciência e da psicologia modernas, em coro com as mais antigas doutrinas das grandes religiões e do ocultismo, ensinam que o pensamento humano é uma força viva dotada de poder criativo – e destrutivo – cujo alcance apenas começa a ser desvendado.

Leia mais: http://www.luispellegrini.com.br/2010/12/07/o-poder-do-pensamento/#ixzz1HL178Wm0




sábado, 19 de março de 2011

The World According To New-Edge Science - Bruce Lipton

http://www.brucelipton.com/book-excerpts/the-world-according-to-new-edge-science/



Posted on 10/08/09 and filed under Spontaneous EvolutionBook Excerpts
What does science say about this mind over matter stuff? The answer depends upon which science you ask.
The science of conventional medicine tries to reassure us that none of the phenomena we just described actually exists. That’s because today’s biology textbooks and mass media describe the body and its component cells as machines made of biochemical building blocks.
This perception has programmed the general public to accept the belief in genetic determinism, which is the notion that genes control physical and behavioral traits. This sad interpretation is that our fate is inextricably linked to ancestral characteristics determined by genetic blueprints derived from our parents and their parents and their parent’s parents, ad infinitum. This causes people to believe that they are victims of heredity.
Fortunately, the Human Genome Project (HGP) has pulled the rug out from under conventional science’s beliefs concerning genetic control. This is ironic because it set out to prove the opposite. According to conventional belief, the complexity of a human should require vastly more genes than are found in a simple organism. Surprisingly, the HGP discovered that humans have nearly the same number of genes as lowly animals, a finding that inadvertently reveals a fundamental myth-perception underlying genetic determinism. Science’s pet dogma has long outlived its usefulness and needs to be mercifully put to sleep.
So, if genes do not control life . . . (pause to formulate a mind-blowing question) . . . what does?
The answer is: we do!
Evolving new-edge science reveals that our power to control our lives originates from our minds and is not preprogrammed in our genes.
This is great news. The power for change is within us! However, to activate the amazing power of mind over genes we must reconsider our fundamental beliefs-our perceptions and misperceptions-of life.
Our first serious misperception occurs when we gaze into the mirror and see ourselves as singular, individual entities. In reality, each of us is a community of 50 trillion cells. While this number is easy to say, it is almost unfathomable. The total number of cells in a human body is greater than the total number of humans on 7,000 Earths!
Nearly every cell in your body has all of the functions present in the entire human body, which means that every cell has its own nervous, digestive, respiratory, musculoskeletal, reproductive, and even immune systems. Because these cells represent the equivalent of a miniature human being, conversely, every human is the equivalent of a colossal cell!
As we will come to see, our mind represents a government that coordinates and integrates the functions of the body’s massive cellular civilization. In the same manner that decisions by a human government regulate its citizens, our mind shapes the character of our cellular community.
Insights into the nature of the mind, how it influences us, and where it lives, offer an opportunity for us to fully realize our true powers. An awareness of this knowledge allows us to actively participate in the unfolding of our individual lives as well as contribute to the evolution of our collective world.

Bruce Lipton Video Interview: Evolution of Possibilities

What the scouting do...

quinta-feira, 17 de março de 2011

A Biologia da Crença - Bruce Lipton

Comprovação científica

Finalmente, o poder do pensamento é evidenciado à luz da ciência: trata-se de um salto quântico, o qual deu origem àquela que está sendo denominada a “nova biologia”. Desde que o The Wall Street Science Journal, no primeiro semestre de 2004, anunciou A biologia da crença, cientistas, pesquisadores, médicos e biologistas do mundo inteiro foram “sacudidos” pelas conclusões de Lipton.

Um deles foi Gregg Braden, autor de The God code [O código de Deus] e The Isaiah effect [O efeito Isaías]: “O doutor Bruce Lipton nos oferece o tão procurado elo perdido entre a vida e a consciência. Responde a velhas questões e esclarece os mistérios mais profundos de nosso passado. Não tenho a menor dúvida de que este livro acabará se tornando uma base para a ciência do novo milênio”.

Lipton recorda suas primeiras conclusões que o levaram a adiantar as pesquisas que desenvolveu: “Se direcionarmos melhor o que estamos pensando, poderemos mudar o estado do nosso corpo”.

No seu livro, o cientista simplesmente expõe suas conclusões e destaca o benefício que delas é possível extrair. Professor universitário de grandes recursos recorre a exemplos e ilustrações que facilitam o entendimento do que poderia, à primeira vista, parecer complexo. Prova de sua capacidade de exposição é o fato de que milhares de pessoas mudaram seu modo de pensar depois de ler A biologia da crença.

A razão disso é muito simples: o conceito de que a força do pensamento pode mudar nossa vida – muito explorado nos livros de auto-ajuda, a maioria deles atrelada à filosofia, à religião ou à psicologia – finalmente ganhou comprovação científica pelas mãos de Bruce Lipton!

Informações: http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=5032


Vejam também uma entrevista bastante esclarecedora em:
http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/428/artigo89544-1.htm


Abaixo, um trecho da entrevista:



É possível remodelar nossos pensamentos mais profundos?
O problema é que não entendíamos como a mente trabalha. Temos duas mentes, a consciente e a inconsciente. Associamos a primeira à nossa identidade pessoal - é a mente pensante, racional. A mente subconsciente opera sem a supervisão da consciente - é a "mente automática". Se as crenças da mente subconsciente conflitarem com os desejos da mente consciente, quem ganhará? A resposta é clara: a mente subconsciente, pois ela é uma processadora de informações um milhão de vezes mais poderosa do que a outra e, como os neurocientistas revelam, opera em torno de 95% do tempo.
Pensávamos que se a mente consciente se tornasse cônscia de nossos problemas, automaticamente corrigiria quaisquer programas negativos descarregados na mente subconsciente. Mas isso não funciona, porque a mente subconsciente é como um gravador - ela grava comportamentos (os fundamentais, na maioria, são armazenados antes dos seis anos de idade) e, ao se apertar um botão, o programa será repetido incontáveis vezes (hábitos). Não existe uma "entidade" na mente subconsciente que "ouça" o que a mente consciente quer.
Pensamentos positivos funcionam quando a meta desejada é apoiada pelas intenções da mente consciente e pelos programas da mente subconsciente. Quanto a isso, existem três maneiras de mudar crenças velhas, limitantes ou sabotadoras na mente subconsciente: a meditação budista mindfulness, a hipnoterapia clínica e a chamada "psicologia da energia". Todos esses métodos são discutidos na seção "Resources" do meu site (www.brucelipton.com).

terça-feira, 15 de março de 2011

Os sete saberes necessários à educação do futuro - Edgar Morin



Disponível em:
http://www.edgarmorin.org.br/textos.php?p=6&tx=17


Os sete saberes necessários à educação do futuro não têm nenhum programa educativo escolar ou Universitário, e aliás não está concentrado no primário, nem no secundário, nem no ensino universitário, mas  aborda problemas específicos para cada um desses níveis que precisam ser apresentados, porque dizem respeito aos setes buracos negros da educação completamente ignorados, subestimados ou fragmentados nos programas educativos,  que, na minha opinião, devem ser colocados no centro das preocupações da formação dos jovens que, evidentemente, se tornarão cidadãos. 


O primeiro buraco negro diz respeito ao conhecimento. Por quê? 
Porque, naturalmente, o ensino dá conhecimento, fornece conhecimento, saberes. Porém, nunca se ensina o que é o conhecimento, apesar de ser muito importante saber o que é o conhecimento, tendo em vista que nós sabemos que o problema chave do conhecimento é o erro e a ilusão. 


Ao examinarmos as crenças do passado, concluímos que a maioria delas contém erros e ilusões, mesmo quando pensamos há vinte anos atrás e constatamos como erramos e nos iludimos sobre o mundo e a realidade. 


E por que isso é tão importante? Porque o conhecimento nunca é um reflexo ou espelho da realidade. O conhecimento é sempre uma tradução, seguida de uma reconstrução. Mesmo no fenômeno da percepção em que os olhos recebem estímulos luminosos que são transformados, decodificados, transportados a um outro código, e esse código binário transita pelo nervo ótico, atravessa várias partes do cérebro e isto é transformado em percepção, logo a percepção é uma reconstrução. 


Tomemos o exemplo da percepção constante que é a imagem do ponto de vista da retina: as pessoas que estão perto, parecem muito maiores do que aquelas que estão mais distantes, pois, a distância, o cérebro não registra e reconstitui uma dimensão idêntica para todas as pessoas, assim como os raios ultravioletas e infravermelhos que nós não vemos, mas sabemos que eles estão aí e nos impõem uma visão segundo as suas incidências. 


Portanto, temos percepções, ou seja, reconstruções, traduções da realidade, e toda tradução comporta  o risco de erro, como dizem os italianos “tradotore/traditore”. Assim como sabemos também que não há nenhuma diferença intrínseca entre uma percepção e uma alucinação. Por exemplo: se tenho uma alucinação e vejo Napoleão ou Júlio César, não há nada que me diga que estou enganado, exceto o fato de saber que eles estão mortos. 


Mas são os outros que vão me dizer se o que vejo é verdade ou não, quero dizer com isso que estamos sempre ameaçados pela alucinação. Até nos processo de leitura, por exemplo, isto acontece. Nós sabemos que não seguimos a linha do que está escrito, pois, às vezes, nossos olhos saltam de uma palavra para outra, ou um grupo de palavras e reconstrui o conjunto de uma maneira quase alucinatória, ou seja, neste momento é o nosso espírito que colabora com o que nós lemos.


E não reconhecemos os erros porque deslizamos neles, é o mesmo que acontece, por exemplo, quando há um acidente de carro, as versões e as visões do acidente são completamente diferentes, principalmente, pela emoção e o fato das pessoas estarem em ângulos diferentes......


Veja o texto completo em:
http://www.edgarmorin.org.br/textos.php?p=6&tx=17

Veja muito mais sobre Edgar Morin em: http://www.edgarmorin.org.br/
VAI VALER A PENA!!!

sexta-feira, 11 de março de 2011

The Scout´s Book of Gilwell - by John Thurman (Camp Chief)

John Thurman was a British Scouting notable and Camp Chief of Gilwell Park from 1943 to 1969.He was awarded the Bronze Wolf in 1959 and the Silver Buffalo Award in 1962.
in: http://www.thedump.scoutscan.com/scoutsgilwell.pdf

O Código de Gilwell - John Thurman
Disponível em: http://www.mundodesbravador.com/2010/02/o-codigo-de-gilwell.html



Estas linhas se referem, fundamentalmente, às relações que devem existir entre os formadores e os participantes nos cursos. Os pontos não estão por ordem de importância, todos eles são importantes e tem em si o mesmo valor.
-I-
Oferecer uma verdadeira “AMIZADE” a todos os dirigentes que vem adestrar-se. Nós vamos passar para eles a experiência que temos acumulada ao longo de nossa vida escoteira. A amizade é também confiança, é acreditar que são tão capazes como nós mesmos; e encontraremos muitos que serão mais capazes do que nós. Qualquer processo de ensinamento, a aprendizagem fica mais fácil onde existe um clima de amizade.
-II-
Devemos oferecer “COMPREENSÃO” aos seus problemas e necessidades, suas carências e limitações, devemos lembrar sempre que se vem no curso é porque querem aprender, já que não sabem tudo, porém, desejam saber. Nossos dirigentes são uma mostra de nossa sociedade. Haverá alguns que obtiveram êxito em sua carreira e demonstraram sua capacidade em diversos campos, mas sobretudo guiando aos demais. Haverá outros que não tenham tido formação profissional porém abriram seus caminhos devido a sua constância e a sua tenacidade. Outras pessoas podem ter fracassado na maioria das empreitas que tenham empreendido, e estes podem ser ricos ou pobres, profissionais ou artesãos, patrões ou empregados.
Nós adestramos pessoas, cada uma é diferente das demais e nossa missão é fazer crescer e desenvolver dentro de sua própria personalidade individual para que possam servir aos jovens. Não procuremos cortar-los com as mesmas tesouras, cada um é diferente do outro. Se temos nozes não esperamos que no final do curso tenhamos maçãs; não teremos maçãs lindas e brilhantes mas ao fim teremos boas nozes.
-III-
O ‘EXEMPLO” é muito importante, e é necessário vivenciar o que pretendemos ensinar aos outros. Se acreditamos em escotismo, vamos vivenciá-lo e assim ensinaremos não somente com palavras e sim com ações, atitudes, forma de atuar , entre outros. Ou seja, ensinaremos com o exemplo. As palavras são levadas pelo vento. Se queremos ter, viva a promessa, vamos vivenciá-la primeiro; se queremos que a irmandade escoteira seja um feito, vamos praticá-la primeiro, não digamos uma coisa e façamos outra.
-IV-
Devemos ser “EFICIENTES”, isto não quer dizer que tenhamos que saber tudo, senão o que quer que seja que façamos devemos faze-lo adequadamente. É preferível dizer “não sei” do que pretender falar ou opinar sobre o que não sabemos, e que os participantes saiam do curso com idéias equivocadas.
-V-
Temos que estar “ATUALIZADOS” em nossos conhecimentos. O Escotismo é um movimento e um movimento está sempre mudando; devemos conhecer o que saiu por último em matéria de programa, as últimas adaptações na estrutura, entre outros detalhes. Não se trata de ver o que é melhor: o de ontem e o de hoje, devemos estar em dia, atualizando-nos através de leituras, diálogos e retrospectivas dos cursos. Não estamos dispostos somente a dar senão também a receber.
-VI-
Os participantes dos cursos são “ADULTOS” e temos que trata-los como tal sempre. Talvez tenhamos que exemplificar algo e lhes pedimos que hajam como lobos ou como...! mas ali consideramos que são adultos atuando como se fossem lobos.
-VII-
Devemos ser “POSITIVOS”. Em um curso não devemos questionar o que tenha sido conversado; um curso é isso, não uma conferencia, que o valido é buscar se atualizar, isso não existente. Temos que deixar os critérios bem claros.
-VIII-
Devemos ser “ENTUSIASTAS”. Pois o entusiasmo de muitos dirigentes se espalha por todo o Escotismo. Tudo se pode perdoar em um escotista formador, menos a falta de entusiasmo, pois quem não tem, transmitirá o pessimismo e muitos antivalores.
-IX-
Devemos ser “LEAIS.” Devemos ser leais com quem trabalhamos, leais para com nosso movimento, leais para com a política a seguir em um dado momento; qualquer palavra contra a lealdade deve ser um verdadeiro escândalo com os participantes dos nossos cursos. O formador em seus cursos ou em qualquer outro evento de adestramento não é quem deve questionar a política, a administração, a organização ou as pessoas. O nosso trabalho como formador é dar suporte, ajudar e apoiar.
-X-
Temos que ter “SENSO DE HUMOR”. O adestramento para ser efetivo, deve ser agradável, temos que eliminar o que nos está chateando, por isso um formador deve saber superar os momentos difíceis que amargam a sua vida. O sentido do humor nos fará rir de nós mesmos e das dificuldades. Nos fará apresentar o adestramento em um ambiente agradável.
-XI-
ESFORÇO” é uma palavra que devemos ter sempre na mente. Esforço para superar cada dia, esforço para dar tudo de forma afetiva, esforço para conhecer cada participante e formá-lo, de tal forma que em adestramento responda as suas necessidades, esforço para se tornar o melhor, e não contentar-se com pouco, esforço para chegar ao cume e não contentar-se com o vale.
-XII-
A “TRADIÇÃO” de um bom servidor, é um bom mestre, é um bom guia. O adestramento é o guardião das tradições, mais esta deve ser ferramenta do escotismo e não seu empecilho. A tradição é o passado que nos impulsiona a servir melhor, a superar-nos, a atualizar-nos. A tradição não deve ser um empecilho, “porque antes se fazia assim” a base para o trabalho com o espírito de ontem ou de hoje é como ela nos pode ajudar hoje, ou melhor no futuro.
Essa é uma reflexão sobre alguns pontos que podem nos ajudar a superar dificuldades como formadores, se o tivermos sempre na mente, a cada dia e sobre tudo quando atuarmos como formadores.